CULTURA
Dia dos Pais em Hollywood
Publicado em 12/08/2012 às 8:00
Dia dos Pais. No universo pop da meca hollywoodiana, fica impossível eleger os mais significativos filmes que girem em torno da figura paterna. Se for para destrinchar entre os gêneros, a comédia ganharia em disparado pelo grande número que o nome 'pai' é ostentado nos títulos dos cartazes nas salas de cinema.
Nas salas de cinema paraibanas, o público poderá conferir a comédia O Que Esperar Quando Você Está Esperando (2012), que mostra a vida de quatro casais que estão se preparando para a chegada do primeiro filho, mesmo quando os homens não estão preparados para despertar o lado paterno. Entre os casais, o ator brasileiro Rodrigo Santoro faz par com a ‘futura mamãe’ Jennifer Lopez (A Sogra).
Entre os filmes cômicos, Adan Sandler vive O Paizão (1999), um sujeito irresponsável que passa a tomar conta do filho de um amigo que saiu em viagem. Em Treinando o Papai (2007), o brucutu ex-The Rock Dwayne Johnson é um solteiro convicto, que gosta de usufruir da fama e da riqueza de jogador do futebol americano até que conhece sua filha de 7 anos, resultado de um último encontro com sua ex-esposa.
Já o californiano Ted Danson, além de ser um dos três pais de Três Solteirões e um Bebê (1987), ainda arranja um teste de paternidade em Feita por Encomenda (1993) e arranja tempo para cuidar do então fenômeno mirim Macaulay Culkin (Esqueceram de Mim) no Acertando as Contas com Papai (1994). Mas o ator já ficou no papel de filho no drama Meu Pai, Uma Lição de Vida (1989), quando sua agitada vida de executivo muda ao descobrir que o pai (o veterano e oscarizado Jack Lemmon) está à beira da morte.
Para ficar mais tempo com os filhos, até um ator que recebeu o Oscar por Gênio Indomável (1997) como Robin Williams adere à onda do crossdressing se travestindo de uma velha senhora em Uma Babá Quase Perfeita (1993).
Figura tarimbada na comédia, Steve Martin já experimentou os ciúmes de ser O Pai da Noiva (1993) na refilmagem do longa homônimo de 1950, estrelado por Spencer Tracy e Elizabeth Taylor.
PAI DE LÁGRIMAS
Hollywood também carrega nas cores dramáticas quando os pais protagonizam suas produções.
Até em animações como O Rei Leão (1994) emociona o público – inclusive o Arnold ‘Terminator’ Schwarzenegger chegou a confessar que chorou – em sequências como a morte do rei Mufasa no estouro de gnus, deixando o filhote Simba órfão de pai.
Outra animação que destaca o lado paterno é Procurando Nemo (2003), onde um simpático e superprotetor peixe-palhaço parte para uma verdadeira odisseia pelos mares pelo seu filho desaparecido.
Na ficção científica, o pai mais conhecido de todo o universo é o vilão jedi Darth Vader/Anakin Skywalker. A cena emblemática da franquia Star Wars reside na película de O Império Contra-Ataca (1980), quando revela a paternidade para o jovem Luke depois de decepar uma das mãos do filho no embate de sabres de luz.
No drama pós-apocalíptico A Estrada (2009), o pai na figura de Viggo Mortensen é o responsável pela sobrevivência do filho em um mundo violento dominado por canibais.
Tim Burton deixou o tom gótico e sombrio de suas produções para homenagear os pais com a realidade fantástica de Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (2003).
Como exemplos de adaptações de fatos reais, longas como À Procura da Felicidade (2007), com Will Smith e seu filho também na vida real, Jaden; Daniel Day-Lewis tentando limpar o nome de seu genitor no Em Nome do Pai (1994); e Sean Penn encarando um pai que tem uma deficiência mental que o torna incapaz de cuidar da filhinha em Uma Lição de Amor (2002).
Enveredando pelo ‘cult’, A Árvore da Vida (2011), com Brad Pitt, mostra o viés mais complexo de ser pai.
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