CULTURA
Filme pode ser visto na web
Dirigido em 2008 pelo suíço Bernand Robert-Charrue, 'Paraíba, Meu Amor' está circulando pela internet.
Publicado em 28/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 02/02/2024 às 17:23
“Essa música que vai tocar agora – ‘Paraíba, meu amor’ – eu fiz... escrevi para os meus pais”, avisa Chico César no começo do documentário que leva o nome de sua composição. Dirigido em 2008 pelo suíço Bernand Robert-Charrue, Paraíba, Meu Amor foi produzido como uma janela nordestina para o público europeu.
O longa-metragem rodado no interior do Estado está circulando pela internet, no canal YouTube, sendo divulgado nas redes sociais.
Chico César, ao lado de Aleijadinho de Pombal, abre a série de depoimentos e participações de artistas como Pinto do Acordeon, Trio Tamanduá e os 3 do Nordeste.
Alternando entre entrevistas e trechos musicais, o documentário também faz uma homenagem a Luiz Gonzaga (1912-1989).
Um dos pontos altos é o dueto entre Dominguinhos (1941-2013) e o músico francês Richard Galliano, que afirmou ser aquele momento ao lado do pernambucano o melhor dia de sua vida.
“Eu não falo português, mas o incrível é que através da música a gente se compreende”, chega a dizer Galliano.
EQUÍVOCO
Para gringo ver, Paraíba, Meu Amor tenta traçar uma radiografia do que é o forró e seus derivados como o baião, o samba nordestino, o marcha, xote, toada, o lamento sertanejo, dentre outros ritmos musicais da região.
O documentário comete alguns equívocos: em determinado momento, Chico César afirma que a música ‘Paraíba’, clássico de Gonzagão e Humberto Teixeira, tem como centro a mulher paraibana. Na verdade, a obra foi feita por encomenda para a campanha de Argemiro de Figueiredo e Pereira Lira, em 1950.
Outro ponto negativo é a ausência de nomes importantes que representam o forró do Estado também não aparecem no longa como Geraldo Correia e Zé Calixto, por exemplo.
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