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CULTURA

O 'boom' dos quadrinhos paraibanos

Shiko atraiu atenção para a terra de Henrique Magalhães, Marcos Nicolau, Mike Deodato Jr., Jackson Herbert.

Publicado em 13/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 17/04/2023 às 17:52

Toda cena tem os seus expoentes: o já respeitado Shiko, cujas prévias de Piteco - Ingá estão arrancando elogios do público e da crítica, é uma das figuras que estão elevando o moral dos quadrinhos na Paraíba e atraindo a atenção para a terra de Henrique Magalhães, Marcos Nicolau, Mike Deodato Jr., Jackson Herbert, entre tantos outros.

Mas toda cena tem também suas revelações, e elas começam a despontar puxadas pelo vigor desta geração de 'padrinhos': "Os paraibanos sempre mostraram muito talento nessa área", opina o argumentista campinense Kleyner Arley. "Atualmente, tenho acompanhado, e vibrado, com as obras dos conterrâneos."

Natural de Pombal (Sertão, a 371 quilômetros de João Pessoa), Kleyner está dirigindo dois projetos de histórias em quadrinhos.

Um deles, previsto para sair em 2015, está sendo conduzido por ele, pelo irmão, o desenhista Kennyo Alex, e os roteiristas Rodrigo Motta e Tércio Azevedo (todos paraibanos).

"O projeto é um drama que se passa na Polônia durante a Segunda Guerra Mundial e a história foca na sobrevivência de um casal de irmãos judeus protegidos por um Golem (ser da mitologia hebraica) e também podemos ver os pontos de vista de um oficial nazista e de uma líder do Levante de Varsóvia", descreve Kleyner, que cita como referências, além de Mike Deodato Jr., o britânico Alan Moore, os americanos Frank Miller e Alex Ross, além do japonês Kasuo Koike.

"Gosto de HQ desde criança e tive a sorte de ler muita coisa boa ao longo desses anos", diz ele, que trabalha como bancário, tem 30 anos e conta como surgiu a ideia do projeto: "Sempre fomos fascinados pelos fatos históricos da Segunda Guerra, e mais ainda por mitologia, seja ela moderna ou antiga. Em meio a muitas conversas, decidimos unir os dois temas numa HQ, coisa também que sempre estava em nossos planos, mas que sempre ficávamos adiando. Acho que agora é a hora de concretizarmos nossas ideias."

A profissionalização, porém, ainda é um sonho para quem trabalha com HQ na Paraíba. Danilo Coelho, que é pernambucano mas mora em Campina Grande há cinco anos, acabou de lançar na internet a 'photographic novel' O Vale dos Ossos Secos (sites.google.com/site/ovaledosossossecos).

Formado em Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o jovem enumera alguns problemas, como a falta de interesse das editoras: "Eu vejo muito sendo produzido, não somente na academia, mas fora dela, obras artísticas de uma profundidade que se equiparam a muito do que é produzido em outros lugares do Brasil e até mesmo no exterior. Contudo, essas obras terminam por ficarem isoladas na região, porque ainda acham muitas barreiras."

Segundo Coelho, O Vale dos Ossos Secos é resultado do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e o desejo é que ela extrapole a fronteira da academia: "Estou realizando uma adaptação da 'photographic novel' para algumas línguas estrangeiras, principalmente o inglês", revela. "Eu também estou estudando junto a algumas editoras nacionais a possibilidade de publicar uma versão impressa."

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Jornal da Paraíba

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