CULTURA
Peça "Eduardo II" é encenada em CG
Espetáculo será encenado no Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande, nesta sexta, sábado e domingo, sempre às 20h.
Publicado em 04/11/2011 às 6:30
Uma queda de braço pelo poder, onde um rei se vê acossado pelo clero e a nobreza por causa de um amor proibido. A peça teatral Eduardo II é uma verdadeira tragédia shakespeariana, apesar de ser livremente baseado nas obras de Christopher Marlowe, Derek Jarmam e Bertold Brecht.
Os joguetes medievais têm como palco o Teatro Municipal Severino Cabral, em Campina Grande, em cartaz nesta sexta, sábado e domingo, sempre às 20h.
Pelo teor do tema, com cenas de erotismo e violência, a encenação é desaconselhável para menores de 18 anos. Os ingressos são vendidos por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
A montagem comemora uma década da Cia. Satyricon, que trabalhou durante um ano e meio a desconstrução do gesto e uma suavização das máscaras teatrais. Segundo o diretor do espetáculo, Flávio Guilherme, a proposta é retirar os esteriótipos do gênero trabalhando o corpo dos atores sem a marcação, ebulindo a emoção e a naturalidade das interpretações.
“Eliminamos certas posturas de formas de reagir preconcebidas”, analisa.
Parte do elenco de Eduardo II saiu do Curso de Formação de Atores para Vídeo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), ministrado pelo cineasta André da Costa Pinto. Entre as diferentes linguagens, Guilherme aponta a dificuldade da naturalidade.
A história acontece na Idade Média, onde o protagonista herda o reino devido à morte de seu pai. Assim que assume o trono, traz de volta à corte um amigo oriundo das massas, que o manipula e seduz. O clero e a nobreza se revoltam com a presença do plebeu, promovendo uma guerra pelo poder.
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