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CULTURA

"Quem sabe de mim é meu violão"

Uma pausa de mil compassos é o novo trabalho do músico João Rabello, do qual ele fala em entrevista ao Jornal da Paraíba, confira.

Publicado em 30/11/2011 às 6:30


A imagem do artista compenetrado mascara um violão inquieto.

Característica presente desde os primeiros trabalhos, que agora o violonista, compositor e arranjador João Rabello aparece mais autor, assinando um trabalho sem conjunto, em que o principal mentor da obra é ele próprio.

Solidão produtiva e encarada de forma muito natural pelo músico. "Não havia parceria ideal nesse momento. Eu queria que meu trabalho como arranjador ficasse mais sólido, tive que escrever arranjos para sopro, coisa que nunca havia feito. O disco se maturou dentro de um contexto solitário, que eu precisava viver", confessa em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA.

Uma pausa de mil compassos (Biscoito Fino, R$ 34,90), segundo disco de Rabello, é uma homenagem à ferramenta de trabalho com a qual vem se destacando e gravando desde os 16 anos, sob influência de Baden Powell, Garoto e Rapahel Rabello, sem se valer do sobrenome da família.

O músico é filho de Paulinho da Viola, cantor e compositor carioca de quem regravou 'Para ver as meninas', e a canção de cujo verso resultou o nome do CD. A faixa é um hiato no trabalho.

Depois da homenagem prestada, o álbum parece romper com a linguagem e parte para algo mais pessoal. "Funciona como um prólogo. A partir da segunda música é como se ele recomeçasse", explica.

Inclusive, há uma curiosidade sobre a segunda canção, intitulada 'Pode ser': ela aparece em duas versões, sendo a segunda sem violão. João Rabello disse que ela surgiu assim, naturalmente 'dividida' e que não quis abrir mão de nenhuma das formas.

Em todo o disco não é usado instrumento elétrico. Para João, mais uma opção estética do que ideológica. No trabalho anterior, Roendo as Unhas (2007), também em violão, o músico só assina duas canções.

Em Uma pausa de mil compassos o mérito reside não na produtividade, mas na evolução e consistência das músicas que conseguem ser de uma brasilidade, semelhança e independência singulares.

Imagem

Jornal da Paraíba

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