Casamento de Regina Duarte deu errado. É hora de pedir divórcio

Regina Duarte já foi a namoradinha do Brasil.

Com Bolsonaro, houve namoro, noivado e casamento.

Não ia dar certo.

Claro que não ia dar certo.

Mas Regina meteu a cara, largou o contrato que tinha com a Globo e aceitou o convite do presidente.

Secretária Especial de Cultura.

Há quem ache um negócio pomposo, deslumbra alguns.

E lá se foi a atriz juntar o seu discurso ideologicamente tosco com a truculência de um governo de ultradireita.

A ala ideológica não gostou.

Esse pessoal não assimila nem Regina Duarte.

Facilmente vê comunismo em gente como ela.

O tempo foi passando, veio a pandemia, a secretária não fez nada, começou a fritura.

A fritura de Regina se deu em praça pública.

Até o presidente fez a parte dele numa daquelas entrevistas em frente ao Alvorada.

O momento mais constrangedor ocorreu nesta terça-feira (05), quando Dante Mantovani, que ela afastara do comando da Funarte, foi reconduzido ao cargo. É verdade que o maestro ficou lá apenas por algumas horas (o ato foi tornado sem efeito), mas o suficiente para expor a secretária ao ridículo. O recado estava dado.

Nesta quarta-feira (06), Regina Duarte vai almoçar com Bolsonaro.

Terá, diante do presidente, a dignidade que não teve, dois dias atrás, nas mortes de Aldir Blanc e Flávio Migliaccio?

Sairá de lá divorciada ou dará um crédito de confiança a quem não tem se mostrado confiável na relação com seus auxiliares mais próximos?

Aguardemos.