O ministro Sylvio Frota, do Exército, quis cantar de galo.
O general era golpista e conspirava contra o presidente Ernesto Geisel.
Já tinha até apoio dentro do Congresso.
Geisel o chamou em seu gabinete.
Frota falou grosso.
O presidente recomendou que ele pedisse demissão.
O general disse que não pediria.
Geisel encerrou a conversa:
“O presidente sou eu, e o senhor não é mais ministro”.
Gosto dessa história. Sou contemporâneo dela.
Mostra como é que se demite um ministro.
Quem conta em detalhes naquele admirável conjunto de livros sobre a ditadura militar é o jornalista Elio Gaspari.