Amor, Sublime Amor (West Side Story), de Robert Wise, tem 50 anos. É um dos maiores musicais da história do cinema e ganhou um monte de Oscar. Steven Spielberg resolveu refilmá-lo, e o novo Amor, Sublime Amor já tem data de estreia nos cinemas brasileiros: nove de dezembro.
West Side Story – prefiro o título no original em inglês – é, entre tantos musicais que o cinema nos deu, o meu preferido. Ali no início dos anos 1960, transpondo para a tela o espetáculo teatral, faz a transição entre os musicais clássicos e os modernos. É absolutamente fascinante.
O filme conta uma história baseada em Romeu e Julieta. Só que ambientada na década de 1950, em Nova York. Imigrantes porto-riquenhos e americanos de origem europeia se enfrentam nas ruas da cidade. No meio daqueles conflitos entre grupos rivais, surge o amor de Tony e Maria.
A adaptação de Wise para o cinema – depois ele faria A Noviça Rebelde – é magistral. Coreografias, fotografia, elenco – tudo, me perdoem pelo uso da palavra, é de fato sublime. E tudo é conduzido pela música irresistivelmente apaixonante do maestro – grande maestro! – Leonard Bernstein.
Refilmar West Side Story não é tarefa fácil. Todos sabemos que Spielberg é um dos maiores cineastas do mundo, mas até grandes cineastas como ele apanham na hora de fazer um remake. Como será o seu Amor, Sublime Amor? Esperemos por nove de dezembro. Que a pandemia nos permita uma sessão de cinema.