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CULTURA

Wanderléa: de ternurinha a maravilhosa

Repassando suas memórias músicais, cantora Wanderléa se apresenta nesta sexta-feira (3) no Ponto de Cem Réis.

Publicado em 03/08/2012 às 6:00


Wanderléa está repassando suas memórias musicais. As canções que traz hoje para a Festa das Neves vêm, segundo ela, "desmanchadas" da Jovem Guarda para as novas gerações: "Como será um show com a família toda reunida, resolvi fazer um repertório com pitadas de coisas diferentes que fiz", explica, por telefone, durante o último ensaio antes da apresentação em João Pessoa.

O show gratuito, que será aberto, no Ponto de Cem Réis, pela banda Mamma Jazz, a partir das 21h, vai buscar a alma da 'ternurinha' que se assumiu 'maravilhosa' em 1972, no disco homônimo que lançou Jorge Mautner com 'Quero ser locomotiva'.

"Quero tocar também 'Chiclete com Banana', de Gordurinha, para homenagear este autor que nos deixou obras tão belas", avisa a cantora que regravou o sucesso, famoso na voz de Jackson do Pandeiro, no seu último CD/DVD Novas Estações (2008).

"No decorrer de minha vida, acompanhei todas as fases da música brasileira, desde a sua fase mais brejeira, no rádio", lembra Wanderléa. "Tenho uma memória musical muito vasta e foi por isso que gravei este último CD com releituras".

Novas Estações saiu 16 anos depois do último álbum que Wanderléa considera significativo em sua carreira: O Novo de Novo (1996). Ao longo deste tempo, a intérprete engatilhou sua biografia, que promete desde o início dos anos 2000 e que sairá em breve pela editora Record.

"Eles (os editores) me cobram muito pela entrega dos manuscritos, mas eu tenho um apego muito grande por eles, que registram os bastidores de todo o meu crescimento pessoal.

Sempre gostei de escrever, mas vivi uma vida muito acelerada, em que não se dava tempo de destilar as coisas. É muito difícil falar de você na primeira pessoa", assinala.

A autobiografia de Wanderléa sairá após o relançamento de outra parte de sua discografia pelo selo Discobertas, do produtor Marcelo Fróes, que anos antes já havia lançado uma caixa com alguns discos da cantora.

"A Discobertas vai soltar agora um box com seis discos meus da década de 1960, entre eles Wanderléa Maravilhosa e os LPs compactos simples (os 'single plays', com menos músicas), que deveriam voltar ao mercado porque, no final das contas, você lança um CD hoje e só emplaca mesmo duas ou três músicas".

Wanderléa também está trabalhando na feitura do seu segundo registro em vídeo, gravado em 2010 no Auditório Ibirapuera: "É um DVD lindo, lindo", desmancha-se a intérpete. "Estou acompanhando todo o processo de produção e de acabamento, coisa que não fazia antes porque não dava tempo e ficava delegando para as outras pessoas", revela, corujando o que chama de seu "próximo filho".

HERANÇA MUSICAL
"Estou curtindo muito fazer shows em teatro, onde posso estar perto do público e me elaborar mais. Da mesma forma, é bom também estar em um grande palco e ver que, por mais que eu cante músicas antigas, há sempre um público novo para ouvi-las.

A minha música é como se fosse uma herança que o avô passou para o pai, o pai passou para o filho e o filho passou para o neto", alegra-se Wanderléa. "É em praça pública também que o artista consegue se divertir talvez na mesma intensidade que a sua plateia".

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Jornal da Paraíba

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