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ECONOMIA

13º salário injetará R$ 1,290 bilhões na economia local

Alta em relação ao ano passado de 20,2%, segundo estimativa divulgada ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Publicado em 02/11/2011 às 6:30

O pagamento do 13º salário deverá injetar R$ 1,290 bilhão na economia paraibana até dezembro, alta nominal em relação ao ano passado de 20,2%, segundo estimativa divulgada ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor será pago para 1,254 milhão de trabalhadores com carteira assinada, uma elevação de 5,2% sobre a base dos beneficiados de 2010 (1,192 milhão).

Segundo o Dieese, o montante referente ao pagamento do 13º na Paraíba representa em torno de 3,76% do PIB estadual e corresponde a apenas 1,09% do total do Brasil (R$ 118 bilhões) e 7,28% da região Nordeste (R$ 17,7 bilhões).

Para efeito do cálculo, o Dieese não leva em conta os autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano.

Além disto, não foram excluídos do valor total os adiantamentos da primeira parcela do 13º, realizadas ao longo do ano. A estimativa do Dieese é que os adiantamentos correspondam a cerca de 30% do valor total, o que significa que a partir deste mês ainda restem 900 milhões a serem pagos.

Segundo o supervisor técnico do Dieese na Paraíba, Renato Silva, a quantidade de trabalhadores que receberão o abono natalino sofreu um aumento de 5,2%, o que significa que 62,3 mil pessoas passaram a receber o benefício por terem requerido aposentadoria ou pensão ou se incorporado ao mercado de trabalho ou ainda formalizado o vínculo empregatício.

Com este crescimento, a Paraíba é o 5º estado do Nordeste em quantidade de beneficiários que receberão o 13º, ultrapassando o Rio Grande do Norte, que no ano passado ocupava a 5ª colocação. “Este é mais um indicador que vem respaldar a ascensão da economia paraibana no cenário nacional. Com relação ao aumento do benefício, isto está atrelado ao aumento do salário mínimo e ao reajuste concedido para algumas categorias”, comentou.

De acordo com o Dieese, o valor médio estadual a ser pago a título de 13º foi estimado em R$ 959,89, demonstrando um crescimento nominal de 14,44% em relação ao valor encontrado em 2010. Considerando apenas os proventos da Previdência, o valor médio estadual a ser pago é de R$ 752,86. Já os empregados do mercado formal receberão média mais alta (R$ 1.305,13). Cada trabalhador doméstico com carteira assinada terá direito a uma média de R$ 590,67.

Com relação ao valor médio do pagamento (considerando todas as categorias de beneficiados, exceto os beneficiários do regime próprio estadual), o abono mais alto deve ser pago em Brasília, R$ 3.129,38, e o menor, no Piauí, R$ 905,90. “Com uma média de R$ 959,89, a Paraíba está entre os cinco estados com o menor rendimento”, revelou Renato Silva.

Para o presidente da Federação do Comércio, Bens e Serviços da Paraíba (Fecomércio-PB), Marconi Medeiros, a injeção de recursos deste porte no mercado “é muito positiva, e que o estímulo às vendas do varejo e do atacado movimentarão a economia paraibana. Com esses números, chegaremos com certeza em nossa previsão de contratar mais de 5,5 mil trabalhadores temporários durante as festas de final de ano”, avalia.

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL), José Artur de Almeida, também avalia que o aumento de dinheiro em circulação impacta de forma positiva na economia local.

Além dos trabalhadores, o comércio está empolgado com os números do 13º no Estado. “O comércio sempre é a representação deste sentimento do consumidor, da sua disponibilidade. Quando o trabalhador recebe algo a mais, ele quer investir este dinheiro, comprar alguma coisa nova”, avalia Almeida.

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Jornal da Paraíba

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