PB precisa investir R$ 534 milhões em obras

Investimentos estão previstos nas ações prioritárias do Projeto Nordeste Competitivo, elaborado pela CNI.

A Paraíba precisará investir R$ 534,5 milhões em obras do Porto de Cabedelo para garantir o escoamento da produção nos próximos anos. Os investimentos estão previstos nas ações prioritárias do Projeto Nordeste Competitivo, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Ao todo, o estudo lista 83 projetos diferentes em todo Nordeste, sendo oito deles na Paraíba. A expectativa de investimento na região é de R$ 25,8 milhões em obras de infraestrutura para serem implantadas nos próximos oito anos.

Para o estado, estão listadas três obras rodoviárias (construção da BR-110 entre Janduís e Serra Negra do Norte (RN/PB), da BR-110 entre São José do Egito e Entroncamento BR-412 (PB) e pavimentação da BR-110 entre Ibimirim e Entroncamento da BR-316 (PB/AL)), duas ferroviárias (Recuperação da Transnordestina entre Cedro e Itabaiana (PB) e da Transnordestina entre Itabaiana e Suape (PB/PE)) e três portuárias (dragagem para 12 Metros, adequação do Cais Envolvente e Construção do TMU no Porto de Cabedelo).

Segundo o Projeto, atualmente, são movimentadas 278,4 milhões de toneladas por ano de produtos no Nordeste. Além disto, a região recebe por volta de 73,5 milhões de toneladas de produtos de outros países ou outras regiões brasileiras que são consumidos nos nove estados, dentre outros. Em 2.020, conforme prevê, serão 526,5 milhões de toneladas produzidas na região (89% a mais), 74,0 milhões de toneladas de fluxo de consumo e 309,3 milhões de toneladas de fluxo de passagem (310% a mais) a um custo de R$ 33,0 bilhões.

Em virtude disto, a CNI pretende ajudar o governo a planejar no médio e longo prazo a infraestrutura de transporte e logística para integrar os estados da região. "A baixa eficiência de transporte de cargas compromete o esforço de adequação do setor produtivo aos padrões de competição e qualidade internacionais. Os custos de transporte são, em média, bastante superiores aos do mercado internacional", afirmou o presidente da CNI, Robson Andrade.