Complexo de TI é inaugurado

Complexo de TI leva o nome do empresário Rosiélio Gomes Porto, um dos principais empreendedores do setor de Couro e Artefatos da Paraíba.

A Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep-PB) inaugurou ontem, em Campina Grande, no Agreste paraibano, o Laboratório de Tecnologia, Simulação e Tendências na área de tecnologia da informação. O complexo de TI leva o nome do empresário Rosiélio Gomes Porto, um dos principais empreendedores do setor de Couro e Artefatos da Paraíba.

No espaço, instrutores e desenvolvedores de softwares estarão trabalhando para atender a demanda de todas as empresas que atuam com tecnologia da informação em Campina Grande e demais cidades do Estado. Para a instalação do Centro de Treinamento Rosiélio Gomes Porto, foram investidos mais de R$ 3 milhões, entre construção do prédio – que fica localizado no bairro da Prata – e aquisição de equipamentos.

Inicialmente, 30 profissionais estarão trabalhando no desenvolvimento dos softwares e, posteriormente, mais oito profissionais de alto nível passarão a integrar a equipe. Segundo o diretor de operações do Senai-PB, Felipe Vieira Neto, a iniciativa vai atuar na automação de produtos para chegar a se transformar em uma Instituição Senai de Tecnologia em TI. “Já começamos sendo o centro mais moderno do Norte/Nordeste”, frisou.

Para o presidente da Fiep-PB, Buega Gadelha, o empreendimento vem para fortalecer Campina Grande como um polo de desenvolvimento tecnológico. Ele também ressaltou a homenagem feita ao empresário Rosiélio Gomes Porto, que empresta seu nome à iniciativa. “Batizar o Centro de Treinamento com o nome deste grande homem é uma forma de perpetuar os exemplos de empreendedorismo de quem deixou como legado a disseminação do conhecimento e também é uma forma de dar continuidade a história da industrialização paraibana”,.

José Francisco Porto Neto, filho do homenageado, agradeceu a lembrança para intitular o complexo. Ele frisou a história de luta do empresário, filho de artesão, que saiu de Pocinhos aos 16 anos e construiu, com esforço e dedicação, a primeira fábrica de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) do Norte/Nordeste, em 1965, que veio a se tornar referência do segmento na região .