Flexibilidade e multicanalidade

Essas duas palavras vão reger a atuação do departamento comercial da Globo a partir de agora.

O departamento comercial da Globo adotou uma filosofia comercial mais flexível. Em meio ao projeto “Uma Só Globo”, que integrou as diversas marcas e canais do grupo em uma única empresa, a companhia sentiu a necessidade de adequar suas ofertas comerciais e entregas de acordo com as demandas atuais de anunciantes e agências.

A empresa integrou as áreas comerciais de todos os seus veículos e passou a subdividi-las de acordo com o segmento econômico dos anunciantes (varejo, automóveis, finanças, etc). Essa nova visão permitiu um aprofundamento nos tipos de problemas e demandas dos diferentes segmentos.

A partir de agora, a escolha dos canais poderá ser customizada de acordo com a necessidade e o plano de investimento de cada marca, envolvendo todas as janelas Globo (TV aberta, canais pagos, plataformas digitais e Globoplay), o que permitiu à Globo uma embalagem diferente de seus produtos e projetos de conteúdo.

Além dos grandes pacotes já conhecidos do mercado publicitário, como a temporada de futebol – cujo plano já está, há alguns dias, nas mãos dos profissionais de agências de publicidade – e o Big Brother Brasil, a Globo mapeou territórios de conteúdo com potencial de atingir um tipo de público similar.

Por exemplo, há programas na TV aberta assistidos majoritariamente por um público feminino. A essas atrações, a Globo agrega conteúdos de canais como GNT e Viva, cuja audiência também é, em sua maioria, composta por mulheres. A esse pacote, soma-se o conteúdo de tais atrações no GShow. Com isso, a emissora tem em mãos o chamado Território Feminino para explorar junto às marcas interessadas em se conectar com essa audiência.

A proposta é mostrar ao anunciante que, independente do negócio firmado, ele terá a oportunidade de rediscutir a alocação daquela verba nos produtos da casa e a renegociar estratégias.

Fonte: Meio e Mensagem