Pequenos negócios paraibanos registram saldo positivo em setembro, aponta Sebrae

Estado segue tendência nacional de reação frente à crise econômica imposta pela pandemia.

Maioria dos trabalhadores de pequenos negócios usa internet para vendas. Foto: Divulgação
Pequenos negócios paraibanos registram saldo positivo em setembro, aponta Sebrae
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Os pequenos negócios da Paraíba registraram um saldo positivo de mais de 2 mil novos empregos gerados no mês de setembro. Os dados são de um levantamento divulgado nesta quinta-feira (5) pelo Sebrae, que teve como base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, e indicam uma reação do setor frente à crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.

O desempenho das pequenas empresas paraibanas, analisado no levantamento, segue um tendência nacional. Em todo o Brasil, um saldo de 195.206 empregos gerados foi registrado em setembro, no setor de micro e pequenas empresas. Já as médias e grandes empresas abriram novos 117.849 postos de trabalhos formais em todos os estados brasileiros, e a administração pública teve um saldo negativo de 197 vagas.

Ainda segundo os números, considerando os três primeiros trimestres de 2020, a Paraíba apresentou um saldo negativo de 1.473 postos de trabalhos fechados. No mesmo período, o Brasil ficou 294.269 vagas, entre os pequenos negócios e 333.307 entre as médias e grandes empresas. A administração pública apresentou um saldo positivo, com a criação de 13.408 postos de trabalho.

A gerente de Unidade de Gestão, Estratégia e Monitoramento do Sebrae Paraíba, Ivani Costa, explica que os números de setembro apontam para uma melhora no cenário econômico estadual, e que os impactos da crise econômica ocasionada pela pandemia da Covid-19 na Paraíba foram sentidos em menor frequência.

“Os resultados encontrados sugerem um ligeiro fôlego da economia do estado, influenciado por medidas graduais de flexibilização do isolamento social, refletindo também os impactos gerados em atividades que souberam se adaptar melhor às necessidades do novo normal”, explicou.