ECONOMIA
Antes de encerrar São João, comércio de CG faz liquidação
Desde a semana passada, após o ápice da festa, vários estabelecimentos fixaram nas vitrines cartazes anunciando descontos que variam de 10% a 80%.
Publicado em 02/07/2015 às 15:19 | Atualizado em 07/02/2024 às 13:26
Considerado um dos eventos mais lucrativos do ano para o comércio de Campina Grande, O Maior São João do Mundo ainda nem acabou e as liquidações já começaram a ganhar destaque nas lojas da cidade. Desde a semana passada, após o ápice da festa, vários estabelecimentos fixaram nas vitrines cartazes anunciando descontos que variam de 10% a 80%, em busca de atrair clientes para zerar os estoques ou reverter o quadro negativo de vendas durante o mês de junho.
“O movimento não foi o esperado e as vendas ficaram 20% abaixo da nossa meta. Acredito que a crise afastou muita gente, porque comprar roupa não é uma prioridade agora”, afirmou Suzane Araújo, gerente de uma loja de departamento localizada na rua Maciel Pinheiro, que desde ontem está oferecendo até 60% de desconto. “Essa promoção sempre acontece e este ano vai ser mais importante ainda”, acrescentou.
Também localizada no centro comercial da cidade, a loja de sapatos em que trabalha a vendedora Thaires Vasconcelos iniciou a promoção desde a semana passada. “Vendemos bastante, mas a liquidação de junho e julho já é tradição. Temos sandálias a partir de R$ 19, e a promoção está rendendo bons frutos, a loja está sempre cheia”, comentou.
Liquida Campina
Outra aposta do comércio para movimentar as lojas no início do segundo semestre é a Liquida Campina, que esse ano chega a sua 13ª edição. A campanha, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL-CG), ocorre no mês de julho, considerado de baixa estação por suceder a festa junina. O período de realização da Liquida Campina este mês ainda não foi divulgado pela CDL, que espera gerar R$ 60 milhões em vendas com a campanha.
“Nesta promoção envolvemos toda a cadeia de consumo, desde o cliente até o dono da loja. A população e o comércio só têm a ganhar, principalmente por conta dos preços atrativos que são oferecidos”, ressaltou o presidente da CDL-CG, Artur Almeida.
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