icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Cai índice de 13º salário para pagar dívidas, diz pesquisa

Recuo do uso do 13º para o pagamento de dívidas é mais uma evidência de que a inadimplência está em queda, diz economista.

Publicado em 08/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 18/04/2023 às 17:52

Quase um quarto dos brasileiros (24,5%) vai usar os recursos da primeira parcela do 13º salário para quitar dívidas. Esse é o menor resultado registrado em cinco anos para o destino desse salário extra, aponta a pesquisa da Ipsos com mil pessoas em todas as regiões do País.

"O resultado surpreendeu", afirma o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Emílio Alfieri, ao comentar a pesquisa encomendada pela entidade. Apesar de o pagamento de dívidas, desde 2009, ser o principal uso da primeira parcela do 13º salário, houve forte retração na intenção neste ano. Em 2012, 32,6% dos entrevistados declararam que iriam quitar as pendências com esse dinheiro.

O recuo do uso do 13º para o pagamento de dívidas é mais uma evidência, segundo o economista, de que a inadimplência está em queda. No mês passado, a inadimplência líquida apurada pela ACSP fechou em 5,1%, ante 5,5% em outubro de 2012. O indicador de inadimplência líquida considera o saldo entre as dívidas não pagas e renegociadas do mês em relação às vendas de três meses anteriores. O economista atribui a queda do calote principalmente ao grande número de campanhas de renegociação de dívidas que estão ocorrendo desde o início deste ano. No passado recente, os feirões para o consumidor limpar o nome ocorriam só a partir do segundo semestre.

Parte dos consumidores que reduziu a intenção de pagar dívidas com o 13º salário pretende colocar esse dinheiro na poupança. No ano passado, 16,3% dos entrevistados informaram que iriam poupar a primeira parcela do 13º salário. Neste ano, essa fatia subiu para 20,4%.

A outra parcela dos consumidores que não vai quitar dívidas com esses recursos está indecisa: 20,4% declararam neste ano que não sabem o destino que vão dar ao dinheiro. Em 2012, esse grupo representava 16,3%.

COMPRAS
Pelo menos neste momento, o consumo não aparece com perspectivas de crescimento na pesquisa: a compra de presentes foi apontada por 18,4% dos entrevistados neste ano, ante 18,7% em 2012. Também os gastos com viagens e reforma ou construção da casa recuaram.

No ano passado, 4,7% dos entrevistados informaram que iriam gastar a primeira parcela do 13º salário com reforma ou construção. Neste ano, essa fatia recuou para 4,1%. No caso do desembolso com viagens, a retração é ainda mais significativa: 9,3% no ano passado ante 6,1% neste ano. "A queda no gasto com viagens reflete a alta do dólar", diz o economista.

Depois de consumir além da conta e ficar inadimplente, os resultados da pesquisa mostram uma maior cautela por parte do brasileiro, que deverá afetar as vendas.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp