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ECONOMIA

CNC prevê Natal mais fraco

Pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (26) pela CNC indica que a previsão é de alta de 4,5% nas vendas, ante 8,1% em 2012.

Publicado em 27/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:21

As vendas do Natal deste ano terão o menor crescimento desde 2004, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A pesquisa, divulgada ontem indica que a previsão é de alta de 4,5% nas vendas, ante 8,1% em 2012. Há nove anos, antes da política de incentivos ao consumo, a taxa ficou em 4,3%. Também as vagas temporárias terão o menor crescimento dos últimos cinco anos, com a previsão de 122.900 novos postos, uma alta de apenas 1,8%.

A desaceleração nas projeções do varejo pode ser ainda maior com a alta do dólar. O período da pesquisa não abrangeu a trajetória cambial recente que, na última quinta-feira, 21, fez a moeda norte-americana ultrapassar a marca de R$ 2,45, maior valor desde 2008. Os setores mais expostos à variação cambial também diminuem projeções de contratações de trabalhadores temporários. Segmentos como informática e comunicação e artigos de uso pessoal projetam quedas de 0,1% e 1,1% na geração de vagas para o período natalino.

"Imaginamos uma taxa de R$ 2,25, mas as incertezas com o câmbio podem minar a capacidade dos bens duráveis de puxar o crescimento das vendas, como nos últimos anos", explica Fábio Bentes, economista responsável pelo estudo. "Ainda podemos revisar as projeções, mas preferimos acreditar que as medidas tomadas pelo Banco Central vão surtir efeito", avalia.

A retração no consumo de bens duráveis é apontada como a principal causa da desaceleração no consumo projetada para o período de festas de fim de ano. Em janeiro, o governo revogou a isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca, o que provocou uma corrida dos consumidores às lojas no Natal. "É inegável que há um tombo", explica o economista Fábio Bentes. "Mas em 2012 o crescimento foi artificial pelas alíquotas reduzidas do IPI."

Sem os estímulos ao crescimento e com dificuldades provocadas pelo câmbio, o setor projeta "um fechamento de ano com alta de preços e vendas baixas." O varejo, segundo Bentes, foi atrapalhado pela inflação alta no primeiro semestre, pela estagnação no mercado de trabalho e o encarecimento do crédito. "Este é um ano de esfriamento nas vendas em todas as datas comemorativas."

Nos últimos dez anos, os bens duráveis representaram o principal motor do crescimento do comércio, segundo Bentes. Ele destacou que o item chegou a registrar pico de alta de 15% nas vendas no período.

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Jornal da Paraíba

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