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ECONOMIA

Crise do setor aéreo reduz voos curtos na Paraíba

Crise enfrentada pelo mercado da aviação comercial vem gerando cancelamento de rotas curtas, como Recife e Natal, na Paraíba.

Publicado em 03/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:05

Os paraibanos que precisam realizar curtos trajetos de João Pessoa e Campina Grande para cidades como Recife e Natal certamente vão enfrentar problemas. Isso porque as companhias aéreas que operam no Estado estão mudando o planejamento dos voos devido à crise enfrentada pelo mercado da aviação comercial, que vem gerando cancelamento de rotas na Paraíba.

O Aeroporto Internacional Castro Pinto, localizado na Região Metropolitana de João Pessoa, há mais de cinco meses não tem voos diretos para a cidade do Recife. O passageiro que deseja chegar de forma rápida na capital pernambucana certamente ficará frustrado, já que as opções aéreas se tornaram inviáveis.

Pela companhia TAM, por exemplo, é necessário fazer escala no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, ou Aeroporto Internacional de Guarulhos, localizado em São Paulo.

EM BAIXA

Nos sete primeiros meses deste ano, o Aeroporto Castro Pinto registrou, entre embarques e desembarques, 724.095 passageiros, uma queda de 1,87%, comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 737.947 passageiros.

“O cancelamento das rotas é decidido pelas empresas aéreas. Em João Pessoa tivemos queda menor que 2%, não consideramos nada alarmante, pois é um reflexo do país inteiro. A alta do dólar, as empresas aéreas em crise e a alta do combustível faz com que as empresas retirem voos de todo Brasil e na Paraíba não seria diferente”, disse Alexandre Oliveira.

A diminuição de passageiros é maior no Aeroporto Presidente João Suassuna, localizado na cidade de Campina Grande. Enquanto nos primeiros sete meses de 2012 foram registrados 75.191 passageiros (embarcados 39.180 e desembarcados 36.011), em 2013 o volume de passageiros foi de 72.191 (embarcados 37.302 e desembarcados 34.889), a queda foi de 3,9%.

Neste cenário, quem se dá bem é o Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, que acaba absorvendo os passageiros paraibanos. O aeroporto, ao contrário do que acontece na Paraíba, teve alta no volume de passageiros, quando comparado o acumulado dos sete primeiros meses de 2012 e 2013. Ano passado, o Guararapes teve 3.672.156 voos nacionais e 118.933 internacionais, contando embarques e desembarques.

No mesmo período deste ano, o aumento foi de 3,01%, com 3,762.124 voos nacionais e 143.074 para o exterior.

VOO INTERNACIONAL

Apesar do nome indicar que o Castro Pinto recebe e envia paraibanos para outros países, na prática a realidade é diferente, segundo informou o superintendente do aeroporto, Alexandre Oliveira. “Nós não temos voos internacionais saindo de João Pessoa. Existe a perspectiva para que tenhamos, mas não temos a previsão de quando”, disse.

PROCON ALERTA PARA CANCELAMENTOS

Ainda mais alarmante é quando o consumidor contrata determinado serviço e recebe outro das companhias aéreas. Algumas empresas, não conseguindo preencher o número de passageiros nas aeronaves, estão obrigando o cliente a fazer o translado de táxi, sobretudo nas cidades com trajeto curto. Caso isto ocorra, o consumidor deve ficar atento aos seus direitos.

De acordo com o secretário-executivo do Procon da Paraíba, Marcos Santos, essa prática fere os direitos do consumidor. “As empresas têm que cumprir com o contratado, ou seja, fornecer a viagem de avião independente do número de passageiros. Isso só pode ser diferente quando ocorrer inconveniência de ordem maior, como o campo de pouso estar inacessível ou a pista de voo não poder receber decolagem”, disse.

A substituição do translado do avião pelo táxi ou qualquer outro meio de locomoção só pode ser realizada caso haja acordo entre empresa e consumidor, explicou Marcos Santos. “Se for algo acertado com o passageiro, tudo bem. Mas se for imposição da empresa, o passageiro pode fazer a reclamação e efetivamente a empresa será notificada”. O consumidor deve procurar o Procon do Estado onde ocorreu o problema.

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Jornal da Paraíba

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