icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Emprego na indústria tem maior queda desde 2001

Índice recuou 1,8% em dezembro; ano fechou com alta de 2,1%. Número de horas pagas aos trabalhadores recuou 1,7%.

Publicado em 09/02/2009 às 8:32

Do G1

O emprego na indústria nacional registrou queda de 1,8% em dezembro frente ao mês anterior, a maior desde o início da série, em 2001. Foi o terceiro recuo mensal consecutivo do indicador, que já havia registrado variação negativa de 0,6% em novembro, acumulando baixa de 2,5%.

No ano, o resultado ficou positivo, com crescimento de 2,1%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador teve a primeira taxa negativa, de –1,1%, após 29 meses consecutivos de expansão, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na análise trimestral, o quarto trimestre de 2008 registrou variação positiva de 0,3% frente a igual período de 2007, mas na comparação com o trimestre imediatamente anterior - série ajustada sazonalmente - recuou 1,1%, interrompendo uma série de dez trimestres de expansão nessa comparação.

"Em síntese, a mudança do quadro macroeconômico a partir de setembro teve impactos negativos sobre a atividade industrial e, consequentemente, sobre o número de horas pagas e o emprego. A desaceleração nestes indicadores ficou evidente nas comparações mensal e trimestrais, com reflexos no fechamento do ano", diz o IBGE em nota.

Setores e regiões

Na comparação com dezembro de 2007, o contingente de trabalhadores ficou 1,1% no último mês do ano passado. Houve redução em 11 dos 14 locais pesquisados. As regiões que mais influenciaram negativamente o índice, de acordo com o IBGE, foram São Paulo (-0,8%), Santa Catarina (-3,2%), Paraná (-3,1%) e região Nordeste (-2,0%). O estado de São Paulo, que responde por aproximadamente 35% do emprego industrial, não mostrava queda nesse indicador desde abril de 2004 (-0,8%).

Nesses locais, os segmentos que mais contribuíram para a redução do emprego foram vestuário (-11,3% e -14,2% nas indústrias paulista e catarinense, respectivamente); madeira (-21,0%) na indústria paranaense; e têxtil (-8,3%) na indústria nordestina.

No total do país, os principais destaques negativos na média global foram vestuário (-8,4%), calçados e artigos de couro (-8,7%) e madeira (-11,9%).

Já no fechamento do ano de 2008, o contingente de trabalhadores registrou expansão de 2,1%, praticamente repetindo o resultado de 2007 (2,2%), com destaque para as contribuições positivas de São Paulo (3,0%), Minas Gerais (4,2%), região Norte e Centro-Oeste (2,6%) e Rio Grande do Sul (2,1%).

Em termos setoriais, a liderança ficou com máquinas e equipamentos (10,4%), meios de transporte (8,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (10,6%) e alimentos e bebidas (2,3%).

Horas pagas e folha de pagamentos real

Em dezembro, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 1,7% pelo segundo mês consecutivo, no confronto com o mês imediatamente anterior. Frente a dezembro de 2007, o número de horas pagas recuou 1,8% em dezembro, na menor taxa desde dezembro de 2003 (-1,9%). Com isso, o indicador acumulado em 2008 ficou em 1,9%.

A folha de pagamento real fechou o ano de 2008 com ganho de 6,0%, mas recuou 0,7% no confronto com novembro. Frente a dezembro de 2007, houve alta de 4,1% - a 33ª taxa positiva consecutiva.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp