ECONOMIA
Executivo da GM prefere etanol aos carros híbridos
Para executivo da GM, carros movidos a etanol ainda são a melhor solução para o mercado brasileiro.
Publicado em 01/09/2012 às 6:00
“Os carros híbridos talvez não sejam a melhor solução para o Brasil”, foi o que afirmou o vice-presidente de Comunicação da GM, Marcos Munhoz. Nos carros híbridos o motor à combustão trabalha com a ajuda de um motor elétrico, o que resulta em uma grande economia de combustível (até 30 km/litro).
No entanto, segundo Munhoz, apesar desta tecnologia ser econômica, ela não é o que o Brasil precisa no momento e nem o que o país pode pagar. “Os carros elétricos vão evoluir, mas ainda são muito caros. As discussões mundo à fora pedem por uma fonte renovável, porque todo mundo sabe que o petróleo vai acabar um dia, e com o mínimo de emissão de gases nocivos à saúde humana. Na verdade, nós temos um combustível perene que é o nosso etanol feito de cana-de-açúcar, além disto o ciclo do álcool gera carbono neutro [menos nocivo]”, disse.
Para o vice-presidente, a indústria sucroalcooleira não investiu o que deveria, por esta razão o país ainda importa álcool. “A gente tem sim que fazer correções sim. Mas o que é bom para a Europa não quer dizer que seja bom para o Brasil”, comentou.
No começo deste ano, a fabricante de automóveis japonesa Toyota afirmou que vai trazer para o Brasil no ano que vem o híbrido Toyota Prius. A previsão é que o automóvel custe por volta de R$ 130 mil. Lançado pela Ford em 2011, o Ford Fusion híbrido também custa pouco mais de R$ 130 mil. No país há ainda os modelos de luxo Mercedes-Benz S400 Hybrid (R$ 445 mil) e BMW ActiveHybrid 7 (R$ 475 mil).
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