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ECONOMIA

Imóvel comercial é a bola da vez

Salas comerciais movimentam o setor da construção civil em João Pessoa; só no primeiro trimestre deste ano já foram vendidas 289 unidades.

Publicado em 10/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 15:51


Os imóveis residenciais ganharam um novo concorrente este ano na construção civil em João Pessoa: as salas comerciais.

No primeiro trimestre, uma parte dos investidores da construção civil migrou para imóveis com fins comerciais. Em 2012, o setor praticamente não percebia a existência de construções deste tipo, mas só no primeiro trimestre deste ano foram vendidas 289 unidades em João Pessoa com volume negociado em torno de R$ 148,907 milhões.

Somente em março, a negociação de 235 novas salas empresariais atingiu R$ 123,7 milhões na capital paraibana – um valor superior, inclusive, ao volume de 'residenciais' de fevereiro (R$ 98,404 milhões). Os dados são do tecnólogo e corretor de imóveis Fábio Henriques. Segundo ele, até o final do ano, mais oito empreendimentos deste nicho serão lançados na capital. A perspectiva é que eles puxem – ainda mais – o montante da Construção. Segundo Fábio, no ano passado o volume movimentado foi irrelevante no setor comercial.

“Não é possível fazermos uma conta exata de quanto será o volume negociado até o final do ano, porque este valor dependerá das características de cada empreendimento.

Fazê-lo agora seria prematuro, mas certamente o ano somará um volume expressivo para o setor e não pontual como aconteceu em 2012”, afirmou Henriques.

“Os novos lançamentos vão depender das licenças concedidas pela prefeitura da capital”, afirmou.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), Fábio Sinval, explicou que João Pessoa passou por um período longo sem empreendimentos comerciais, por isso agora eles são 'a bola da vez'. “Eles estão numa fase de 'boom' e tem demanda para isto, porque espera-se que as empresas que se instalarão no Litoral Sul do Estado e Litoral Norte de Pernambuco, pela proximidade, tenham escritórios na capital”, comentou.

Parte do sucesso deste nicho de mercado, conforme Sinval, foi estimulado pelo investimento da construtora Planc, com o lançamento do Duo Corporate Towers (DCT). “O DCT acabou balizando os demais empreendimentos e elevando o padrão dos empresariais. Por isso os preços estão mais altos do que o que se tinha no mercado anteriormente”.

As torres do DCT foram lançadas em março e, ontem, já contabilizavam 80,4% das suas unidades vendidas. O sócio-proprietário da Planc, Clóvis Cavalcanti, contou que as vendas aceleradas são o resultado de um estudo prévio muito bem feito. “O DCT foi um produto que só veio depois de um ano e meio de análise do mercado. Um empreendimento desse porte terá um fluxo de 15 mil pessoas por dia, então precisará ter toda a estrutura de acesso, estacionamento, segurança, privacidade e tecnologia”, afirmou.

E este padrão, para Fábio Henriques, é difícil de acompanhar. “Este é um produto diferenciado. Daqui para frente os imóveis comerciais atenderão a outro padrão, mais mediano”, completou. Mesmo para a Planc, construir 'outro' DCT em breve não é interessante. “João Pessoa é uma cidade com suas limitações e um imóvel deste porte não é comum nem nos grandes centros. Por isso, não temos planos imediatos neste sentido”, afirmou Clóvis.

Para Fábio Henriques, com a mudança de perfil econômico da cidade de João Pessoa, que amplia cada vez os negócios e representações de empresas privadas, o novo nicho de imóveis da construção civil comercial “será um grande concorrente para o setor residencial, pois acredito que boa parte dos investidores migrarão para a aquisição de imóveis comerciais devido à carência de salas e lojas comerciais. "A chegada da Fiat em Goiana (PE) vai trazer quase 100 empresas sistemistas para o entorno e, consequemente, vão demandar salas comerciais", lembrou.

MERCADO CAUTELOSO
O presidente do Sinduscon-JP, Fábio Sinval, acredita que a construção civil ainda está cautelosa sobre os imóveis comerciais. Segundo ele, os preços altos e a oferta grande de agora não oferecem sustentabilidade, por enquanto, para o nicho. “Eu vejo como um segmento ainda limitado, por enquanto, vivemos de expectativas, de aguardar para ver o que vai acontecer”.

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Jornal da Paraíba

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