ECONOMIA
Indústria cresce 6,6% no ano, segundo IBGE
Aumento da produção industrial cresce 1% em julho frente ao mês anterior. Indicador completa 25 meses de alta.
Publicado em 02/09/2008 às 10:58
Do G1
A produção da indústria brasileira cresceu 1,0% no mês de julho frente ao mês anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a variação, o indicador acumula alta de 6,6% no ano, acima da observada ao final do primeiro semestre (6,2%). O IBGE também revisou a taxa do mês de junho ante maio, de 2,7% para 2,9%.
Em relação a julho de 2007, o aumento verificado foi de 8,5%, completando uma seqüência de 25 meses de resultados positivos nesta base de comparação. Já nos últimos 12 meses a alta acumulada passou de 6,7% em junho para 6,8% em julho.
Segundo o IBGE, na passagem de junho para julho tiveram destaque os desempenhos registrados por outros produtos químicos (4,2%), que acumula 12,2% em três meses de expansão, seguido por: edição e impressão (5,6%), máquinas equipamentos (2,0%) e fumo (12,9%).
Por outro lado, as pressões negativas de maior impacto sobre a média geral foram observadas em material eletrônico e equipamentos de comunicações (-7,6%), veículos automotores (-1,2%), bebidas (-3,0%) e outros equipamentos de transporte (-3,4%).
Tendência
A taxa de julho acentua a trajetória de crescimento dos índices de média móvel trimestral, considerado indicador de tendência, com o trimestre encerrado em julho superando em 1,1% o nível de junho, maior ritmo de incremento desde outubro de 2007 (1,5%).
Na comparação entre meses de julho, a indústria de veículos automotores manteve-se na liderança da expansão, com alta de 17,3%, tendo o maior impacto na formação da taxa global. Em seguida, aparecem máquinas e equipamentos (12,5%) e metalurgia básica (10,0%).
Na mesma base de comparação, as quatro atividades que mostraram queda foram, por ordem de importância: madeira (-13,7%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (-3,2%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-4,8%) e calçados e artigos de couro (-1,9%).
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