Articuladora de negócios de impacto da periferia busca empreendedores do Norte e Nordeste do Brasil

Serão apoiados até 30 negócios por um período de sete semanas

União entre A Banca, Artemisia e FGVcenn busca empreendedores do Norte e Nordeste para programa gratuito e on-line de aceleração.

A potência empreendedora das periferias brasileiras tem sido o combustível para a Articuladora de Negócios de Impacto da Periferia (ANIP), uma iniciativa que é resultado da união entre A Banca, Artemisia e FGVcenn.

O Lab NIP – programa gratuito de aceleração de curta duração – chega aos territórios periféricos do Norte e Nordeste do país com a proposta de selecionar até 30 negócios para sete semanas de aceleração on-line.

Como parte de apoio à jornada empreendedora, as seis empresas que se destacarem vão receber até R$ 15 mil cada e um apoio personalizado após o programa; os demais negócios participantes terão acesso à bolsa-auxílio de R$ 1.250.

O Lab conta com o apoio da Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal, Fundação Casas Bahia, do Instituto Humanize, da AZ Quest e da PepsiCo Foundation. As inscrições podem ser feitas até 4 de outubro de 2021 pelo site.

“Somando edições de programas anteriores, a ANIP já apoiou 75 negócios de impacto social do Sudeste e Sul, e investiu, diretamente, mais de R$ 114 mil neles, gerando capital humano e financeiro para as periferias apoiadas.

Agora, vamos levar nossa expertise e metodologia – aprimorada a partir das interações com turmas apoiadas – ao Norte e Nordeste”, conta DJ Bola, presidente-fundador da A Banca e um dos idealizadores da Articuladora de Negócios de Impacto da Periferia.

“Tudo é pensado para criar pontes dentro e fora das periferias”, afirma a Maure Pessanha, diretora-executiva da Artemisia. Ela acrescenta que a iniciativa dialoga com a estratégia de inclusão produtiva, conceito que se refere à inserção qualificada de pessoas – em situação de vulnerabilidade econômica – no mundo do trabalho, ou seja, iniciativas e políticas públicas voltadas à diminuição da exclusão social e ao aumento da produtividade do país.

Edgard Barki, coordenador do FGVcenn, completa: “Queremos identificar e apoiar as inovações sociais que emergem das periferias nortistas e nordestinas e que podem contribuir com um olhar mais inclusivo para os negócios”.