“Caldeirão” registra três vezes mais audiência que segundo colocado

O acerto da contratação de Marcos Mion, e sua imediata escalação para substituir Luciano Huck nas tardes de sábado, mostrou ser um desses casos em que o carisma do apresentador dá uma “liga” especial com a audiência do canal, uma espécie de sinergia que leva a adesão do público a níveis que antes pareciam improváveis, mesmo para os mais otimistas. A julgar pelos índices de ontem (25/09), a mágica parece ainda estar em pleno desenvolvimento.

Ontem (25/09), “Caldeirão” do Mion massacrou a concorrência na pesquisa preliminar da Kantar Ibope Media em São Paulo. A edição deste sábado cravou 15,3 pontos de média contra 5,0 da Record, 4,0 da Band e 3,4 do SBT. Na comparação matemática, tão levada em conta pelos profissionais de mídia, Mion teve mais que o triplo do segundo colocado e mais que a soma de toda a concorrência, junta e misturada. Nesse recorte da região de São Paulo, cada ponto vale 205.377 espectadores. Vale lembrar que a média de crescimento da audiência do novo “Caldeirão” já bateu nos 80%: sábado passado (18/09) recebeu o ibope em torno de 9,5 pontos e elevou o índice a 17,1 pontos em 110 minutos de programa.

Claro que não se pretende fazer correlações imediatas desses números para o desempenho da audiência aqui na Paraíba, mas esse tipo de tendência costuma ser acompanhado pela maior parte das regiões do país. Quem anuncia sabe que, tomar o pulso da audiência, nesses casos, vale dinheiro e resultados no final do mês. Outro lance que vale comentar é que o tal “ponto de audiência” não é o mesmo ao longo do tempo, em função do crescimento das cidades e da população. Só para ilustrar, em 2012, cada ponto de audiência domiciliar no ibope equivalia a 60 mil domicílios na Grande São Paulo. Em 2020, cada ponto equivale a quase 75 mil domicílios. O que isso significa? Que está cada vez mais difícil alcançar um único ponto. O que só aumenta o mérito de Mion e do tempero que pôs em seu Caldeirão