Até o dia 17 de novembro, você está “intimado” a participar da votação de uma importante premiação do Google, a de “App do Ano”. Basta ter uma conta no gmail, acessar o site do Google Play e dar o seu voto (clique). Essa convocacão da coluna tem uma assumida motivação bairrista: o Moises, aplicativo desenvolvido por dois pernambucanos e um paraibano, crescidos e criados em João Pessoa, está entre os finalistas da categoria Play Users’ Choice Awards 2021. Concorreram com milhões de aplicativos e estão entre os 10 finalistas. Não é pouca coisa.
Mas devo esclarecer que o Moises App (não se pronuncia “Moisés”, o nome é paroxítono mesmo), a rigor, nunca precisou de qualquer simpatia conterrânea para se tornar um dos aplicativos mais queridos e procurados por músicos, DJ’s, estudantes ou amantes de música pelo mundão afora. A ascensão foi exponencial, logo após seu lançamento. Os desenvolvedores originais, Geraldo Ramos, Eddie Hsu e Jardson Almeida, fizeram uso da inteligência artificial para, a partir de qualquer canção, eliminar a voz ou decompor em partes para obter “faixas” separadas de seus instrumentos, como piano, bateria, baixo etc. Lembro-me de ouvir o aplicativo em ação, já em 2019, nos estúdios da Cabo Branco FM, quando Jorgito (coordenador de programação) me mostrou como retirar os vocais da música “Appetite” do grupo inglês Prefab Sprout.
Hoje, o Moises já acumula mais de 7 milhões de usuários cadastrados em mais de 200 países. A operação é tocada por 2 escritórios, um em Utah ( USA) e outro em João Pessoa, por uma equipe que já soma 46 pessoas. Esse sucesso tamanho já atraiu a atenção de investidores, universidades e músicos de bandas como One Direction e Sepultura. Aos interessados em baixar o Moises, ele está disponível para download em dispositivos iOS e Android na versão gratuita, limitada a cinco músicas de até 5 minutos cada, e na versão Premium, com tudo liberado, ao preço de uma assinatura mensal de R$ 16,90. Do estudo de detalhes da produção musical de uma canção ao uso recreativo como um karaokê acessível, o Moises já é campeoníssimo em sua proposta de trazer mais música para a rotina cacofônica de nossas vidas. Façamos justiça com o nosso voto. Você tem até o dia 17.
