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ECONOMIA

NE é carente de políticas públicas específicas

Afirmação foi um dos principais eixos apontados, na manhã de sexta-feira (11), no II Fórum Nordeste 2030.

Publicado em 12/10/2013 às 6:00 | Atualizado em 17/04/2023 às 17:52

Para que o Nordeste tenha condições de avançar em desenvolvimento e reduzir atrasos em relação às regiões Sul e Sudeste são necessárias políticas públicas de investimentos específicas para a Região. A afirmação foi um dos principais eixos apontados, na manhã de ontem, no II Fórum Nordeste 2030, promovido pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que tem por objetivo discutir planos que elevem o crescimento nordestino.

Um dos principais entraves para esse desenvolvimento igualitário, segundo informou o superintendente da Sudene, Luiz Gonzaga Paes Landim, são os obstáculos impostos pela própria classe política, que muitas vezes desfavorecem o desenvolvimento nordestino por conta de paradigmas caducos. “Existem preconceitos e visões distorcidas da realidade. Esse preconceito persiste em vários segmentos da burocracia política, que faz com que os pleitos do Nordeste não andem na velocidade que gostaríamos”, disse Paes Landim.

Segundo o superintendente da Sudene, um dos objetivos do evento é colocar em cena essa problemática, que só atrasa o desenvolvimento igualitário da nação. “Estamos aqui para levantar essas questões, porque o discurso do desenvolvimento regional está adormecido”, disse.

Em seu discurso, Paes Landim foi além e disse que o preconceito de determinados setores tenta retrair o desenvolvimento conquistado ao longo dos anos. “A questão regional continua a ser vista de maneira preconceituosa ou distorcida em conhecidos círculos políticos, intelectuais e econômicos do país. Exemplo recente desse preconceito antinordestino é a Lei 12.859, que extingue, a partir de 2024, os incentivos fiscais da Sudene. No Brasil, ainda hoje, forças poderosas tentam solapar o que a duras penas o Nordeste conseguiu”, proferiu.

O governador Ricardo Coutinho, que esteve na abertura do fórum, ressaltou a necessidade de se criar políticas de desenvolvimento específicas para a região. “O Nordeste precisa ser olhado como um ponto essencial de desenvolvimento do país. Agora, ela não pode ser olhada de uma forma igualitária, porque o Sudeste não foi olhado de forma igualitária; o sul, lá atrás, não foi olhado de forma igualitária. Todos foram olhados de forma específica e hoje querem olhar todas as regiões do país como se tivessem a mesma realidade, mas elas não têm”, disse.

Na avaliação de Ricardo Coutinho, o olhar específico sobre as particularidades da Região é fundamental para que o Nordeste se desenvolva como as regiões do Sul e Sudeste desenvolveram-se. “É preciso levar em consideração as diferenças para criar as condições de crescimento da região. O Nordeste precisa ter um projeto próprio de desenvolvimento a longo prazo e a União e o governo federal precisam compreender isso. Ao invés de ações eventuais, é preciso que se articule um grande plano de desenvolvimento para a Região”, disse o governador.

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Jornal da Paraíba

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