ECONOMIA
Pesquisar rende até R$ 980 em feiras
Pessoense que pesquisar melhor, poderá economizar até R$ 980,60 por ano em compras de supermercados, aponta estudo.
Publicado em 23/10/2012 às 6:00
A 8ª Guia de Preços de Supermercados, realizada pela ProTeste (Associação dos Consumidores), mostrou que, se o pessoense pesquisar melhor, poderá economizar até R$ 980,60 por ano em compras de supermercados. Segundo a pesquisa, a loja, em João Pessoa, com preços mais em conta é a do Atacadão, localizada na BR-230, e a mais cara é a do Pão de Açúcar, da avenida Epitácio Pessoa. Ao todo, foram analisados 31 estabelecimentos na capital.
O estudo baseia-se no custo total para a aquisição de duas cestas definidas de produtos, classificada de acordo com dois perfis de consumo distintos. “A primeira, composta por 104 produtos com marcas líderes de venda e encontrados nas categorias: mercearia, higiene e limpeza, perecíveis, hortifrútis, entre outros. Já a segunda por 90 produtos com as marcas mais baratas encontradas no estabelecimento, sendo os mesmos da primeira cesta porém sem carne, frutas, verduras e legumes”, explicou a coordenadora do ProTeste, Maria Inês Dolci.
Com base nisto e conforme a pesquisa, se o consumidor pessoense comprar seus produtos de marca líder (cesta 1) na loja do Atacadão em vez de comprar no Pão de Açúcar poderá economizar até R$ 883,49 por ano. No caso do segundo perfil (cesta 2) a economia por ano chegará até R$ 980,60 no mesmo comparativo.
“É lógico que uma rede atacadista pode oferecer um preço mais em conta. Mas a questão não são as variáveis simplesmente.
Queremos mostrar que se o consumidor souber o quanto consome de cada produto, se ele fizer as compras com consciência, levar a listinha para evitar excessos e pesquisar o lugar onde o tipo de produto que ele compra é mais barato, ele pode economizar bastante”, acrescentou.
O Guia de Preços de Supermercado tem como principal objetivo indicar aos consumidores os supermercados mais baratos localizados em 20 cidades distribuídas por 14 estados brasileiros.
O levantamento atingiu 1.196 pontos de venda, distribuídos entre hipermercados, supermercados, hard discount, lojas de conveniência e mercados virtuais, totalizando cerca de 230 mil preços recolhidos e analisados.
Segundo a pesquisa, no país, a maior discrepância foi observada em São Paulo, onde a economia para a cesta do tipo 1 (marcas líderes), se comprada no local mais em conta, representaria uma economia de até R$ 1.706,20.
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