ECONOMIA
Procon registra 1.125 reclamações de telefonia
Coordenadora executiva do Procon-JP se reúne nesta quinta-feira (15) com representantes das operadoras em Mesa de Diálogo.
Publicado em 15/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 15:56
O Procon de João Pessoa (Procon-JP) registrou 1.125 reclamações contra as empresas de telefonia só nos sete primeiros meses de 2013. As denúncias mais comuns são má prestação de serviço, cobrança indevida, má qualidade do atendimento e falta de resolução das demandas. Preocupada com o alto número de reclamações, a coordenadora executiva do órgão municipal, Nadja Palitot, se reúne hoje com representantes das operadoras em Mesa de Diálogo, com o objetivo de melhorar a relação consumidor/empresa.
No ranking de denúncias contra operadoras de telefonia, as mais reclamadas são Oi (654), Claro (246), TIM (151), e Vivo (85).
“Nossa intenção é evitar que os consumidores sejam lesados e isso começa pelo diálogo. Medidas extremas serão tomadas se for necessário, mas vamos começar a trabalhar a educação e a prevenção.
De acordo com a coordenadora executiva do Procon-JP, a intenção é estabelecer diálogo para começar um processo de parceria que fortaleça uma boa relação de consumo. “Nossa função é preservar e defender os direitos dos consumidores, alvo maior dos Procons, e consideramos que a conversa também é um instrumento poderoso para realizar este trabalho, por isso estamos já na terceira Mesa de Diálogo e vamos transformar estas reuniões em uma prática comum. A prevenção é importante e pode evitar problemas futuros”, disse Nadja Palitot.
POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
Mesa com postos - Esta é a terceira Mesa de Diálogo realizada pelo Procon-JP. As duas primeiras, com postos de combustíveis e bancos, conseguiram, por meio de exposição de motivos baseada nos números de reclamações, firmar acordos para que as empresas melhorem o serviço, evitando, assim, a grande demanda de denúncias gerada pela insatisfação do consumidor.
O Procon-JP se reuniu com os empresários dos postos de combustíveis e representantes do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo da Paraíba. Na reunião, os empresários do setor se comprometeram a não reajustarem mais os preços dos combustíveis de forma abusiva. O preço da gasolina comum, por exemplo, foi mantido em 91 dos 100 postos pesquisados.
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