ECONOMIA
São Paulo compra peças paraibanas
Publicado em 05/02/2012 às 8:00
Em contrapartida, a presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Estado da Paraíba (Sindivest) e representante da Coopnatural, Maysa Gadelha afirma que o cenário para a cooperativa em que ela atua foi completamente diferente.
Segundo ela, 2011 foi de fato um ano atípico para o mercado têxtil paraibano, mas o foco que antes estava voltado para o mercado externo, fixou-se nas oportunidades internas.
“Crescemos nosso faturamento em cerca de 20% quando comparado a 2010, e o mercado das grandes grifes brasileiras foram as responsáveis por esse avanço. Fechamos importante negócios em São Paulo e não temos o que reclamar do mercado nacional. Para 2012 nossa expectativa é melhorar o desempenho lá fora, e estamos criando as estratégias para buscar novos mercados como China e Índia e fecharmos o ano com mais de R$ 3,5 milhões em faturamento”, contou.
Ainda segundo ela, a crise mundial prejudicou os negócios da cooperativa no exterior, de modo que em 2011 as exportações foram apenas para o Japão, Itália, Alemanha e Holanda e que o mercado americano, conhecido como grande comprador, não fechou nenhum contrato. Deste modo as exportações da Coopnatural não chegaram a R$ 100 mil.
Criadas com o objetivo de fixar o homem ao campo, resgatar a cidadania e a cultura local e valorizar a mão de obra da região, as cooperativas de algodão colorido da Paraíba trabalham de forma orgânica desde o plantio, no descaroçamento, fiação, tecelagem e confecção das peças e enfeites com artesanato local.
Juntas, elas exportam para mais de 20 países e vendem para mais de 200 clientes em quase todos os estados do Brasil.
Cada uma delas possui seus próprios estilistas que elaboram peças de roupa feminina, masculina, infantil e acessórios com designers exclusivos.
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