Setor de serviços cresce 9,8% em fevereiro na PB

O setor de serviços na Paraíba apresentou um crescimento de 9,8% em fevereiro, ligeiramente abaixo da média nacional (10,3%). Ainda assim, a média de crescimento do setor no Estado ficou atrás apenas do Ceará, que apresentou 11,8%.

Todos os estados apresentaram variação positiva, na expectativa de aumento da oferta durante a Copa do Mundo. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em janeiro, o indicador relativo ao setor de serviços na Paraíba atingiu 17%, o terceiro maior do Brasil e o maior do Nordeste, apresentando desaceleração no mês seguinte. Como o IBGE não segmenta a receita nominal por serviços para estados com pouca expressividade no indicador geral, não é possível saber quais os setores que mais contribuíram para a desaceleração.

“No índice Brasil, a Paraíba tem um peso muito pequeno”, afirma o pesquisador do IBGE Roberto Saldanha.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, a variação média no Estado é de 13,5%. A Paraíba manteve a liderança na Região com alta de 13,5%, enquanto o Ceará cai para a segunda posição (10,1%). O país acumula alta de 9,8% nos primeiros dois meses deste ano.

Os serviços de alojamento e alimentação ficaram estáveis no índice Brasil, na expectativa de crescimento durante os meses da Copa do Mundo. A receita no setor em fevereiro subiu 13,2% em fevereiro em relação a janeiro, ante os 13% de janeiro na comparação com o mês anterior. Marcos Mozinni, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Paraíba (Abrasel) afirma que, no Estado, o segmento também não apresentou grandes variações em termos de faturamento.

“Houve uma oscilação ou outra, mas no cômputo geral se manteve estável”.

Inácio Júnior, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Paraíba (ABIH), lembra que em janeiro o aumento no número de turistas em João Pessoa chegou a 8%, movimentando o mercado local. Para os meses da Copa, a estimativa é que a taxa de ocupação de leitos aumente em até 30%, chegando a 95% de todos os quartos disponíveis. “A esperança é essa, em países onde houve a Copa, o turismo aumenta muito. Devemos ter um movimento de alta estação no período”, conta.

A pesquisa abrange os serviços prestados às famílias (bares, restaurantes e meios de hospedagem); serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; e transportes.