UFPB e UFCG aderem ao processo para revalidar diploma do exterior

Camila Alves
Do Jornal da Paraíba

Edital publicado na última segunda-feira (27), no Diário Oficial da União, abriu inscrições para revalidação de diploma médico obtido no exterior. Um total de 37 instituições públicas aderiram ao processo, entre elas as Universidades Federal da Paraíba (UFPB) e a Federal de Campina Grande (UFCG). As inscrições ficam abertas até o dia 10 de julho, somente pela internet. (http://revalida.inep.gov.br/inscricao) e a primeira etapa do processo acontece em 28 de agosto.

A avaliação dos graduados será feita através do Revalida – Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por universidades estrangeiras -, que será aplicado, de fato, pela primeira vez este ano e passará a ser anual, com conteúdo programado fixo.

O Revalida será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em colaboração com outros órgãos, a exemplo do Ministério da Educação (MEC) e o da Saúde (MS). As instituições ‘parceiras’ participam elaborando questões, que podem ou não ser aceitas pelo Inep.

A avaliação constará de duas etapas, sendo a primeira de duas provas teóricas (objetivas e discursivas), que serão aplicadas no dia 28 de agosto, das 8 às 13h e das 15 às 18h, respectivamente. Os candidatos poderão fazer a avaliação em seis capitais: Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campo Grande e Brasília. A segunda etapa, que avaliará as habilidades clínicas dos candidatos em prova prática, está programada para os dias 1º e 2 de outubro, em Brasília. A inscrição na primeira etapa custa R$ 100 e na segunda R$ 300.

Conforme a diretora de Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, a intenção do exame é unificar as revalidações de diploma, otimizando tempo e investimento financeiro tanto dos candidatos quanto das universidades.

O processo anterior da validação, que ainda pode ser utilizado, era trabalhoso e pouco efetivo, já que não havia uma padronização. Em alguns casos os alunos tinham que traduzir todo o relatório final de curso para o português e combinar a carga horária de todas as disciplinas com a grade curricular da instituição brasileira escolhida para validação. “O exame vem facilitar o processo de revalidação e baseia-se em matriz curricular construída junto às universidade públicas. Portanto, tem qualidade”, enfatizou.