Advogado reafirma inocência de Marcelinho Paraíba

Afonso Vilar afirmou que o indiciamento do atleta, no inquérito policial que apura o caso, é uma medida natural no andamento do procedimento.

O advogado do jogador Marcelinho Paraíba voltou a reafirmar ontem a certeza da inocência do jogador, diante da acusação de que teria cometido o crime de estupro ao supostamente tentar beijar à força a advogada e irmã do delegado Rodrigo Pinheiro, durante uma festa em sua granja em Campina Grande, no fim do mês de novembro do ano passado.

Afonso Vilar afirmou que o indiciamento do atleta, no inquérito policial que apura o caso, é uma medida natural no andamento do procedimento.

“Continuamos muito tranquilos quanto a isso. A delegada seguiu o entendimento do flagrante, que foi feito na época. Mas Marcelo é completamente inocente. Não houve qualquer tipo de crime em sua conduta. Isso está mais do que provado. Não houve estupro de natureza alguma e isso vai ficar bem claro no decorrer da instrução criminal, quando o caso se transformar em processo”, explicou Afonso.

O inquérito foi concluído pela delegada Herta França, mas ela não foi localizada durante todo o dia de ontem para falar sobre o assunto. Segundo escrivães da delegacia, Herta deverá conceder uma entrevista coletiva para tratar sobre o caso hoje.

O procedimento investigatório ainda não foi remetido à Central de Inquéritos Policiais do Ministério Público (Caimp), responsável por distribuir todos os procedimentos dessa natureza para o Poder Judiciário. O caso será encaminhado para o promotor Romualdo Tadeu, da 5ª Vara Criminal do município. Após analisá-lo, o promotor decidirá se irá denunciar ou não o jogador por estupro.

O jogador chegou a passar cerca de 12 horas preso no presídio provisório de Campina Grande, mas foi posto em liberdade depois de ter a prisão relaxada pelo juiz Paulo Sandro de Lacerda, da 5ª Vara Criminal.