Após três medalhas, Petrúcio projeta especialidade em 2020

Prova dos 400m pode tornar-se uma de suas especialidades em Tóquio 2020.

Após três medalhas, Petrúcio projeta especialidade em 2020Petrúcio Ferreira saiu da pequena cidade de São José do Brejo do Cruz, no interior da Paraíba, e ganhou o mundo. Só conheceu o atletismo nos Jogos de Londres 2012 e, inspirado pelas conquistas de Yohansson Nascimento, iniciou no esporte há dois anos e meio. A explosão das arrancadas no futsal ajudaram a moldar o velocista, que deixou a família no sertão para tentar a sorte em João Pessoa. Em sua estreia em Paralimpíadas, no Rio, Petrúcio quebrou dois recordes mundiais nos 100m T47, melhorando a marca em dez centésimos com o tempo de 10s57 na final da prova mais nobre do atletismo. Alçado ao posto de fenômeno, aos 19 anos, o paraibano encerrou a sua campanha com três medalhas e terminou como um dos protagonistas, à frente de nomes como Alan Fonteles e Terezinha Guilhermina, com desempenho abaixo do esperado.

Petrúcio foi ao topo do pódio nos 100m na pista batizada por Bolt e ainda ficou com a prata no revezamento 4x100m e nos 400m, que pode tornar-se uma de suas especialidades em Tóquio 2020. Na prova derradeira, ele estava em último até o fim, quando acelerou nos 150m finais e cruzou a linha de chegada em segundo lugar, atrás apenas do cubano Ernesto Blaco.

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