Rafinha reconhece força do Sergipe, mas garante Campinense pronto para o mata-mata da Série D

Capitão da Raposa é sergipano e espera dois confrontos de alto nível. Porém, ele confia na regularidade do Rubro-Negro para se classificar

Foto: Samy Oliveira / Campinense

Único time paraibano que segue na luta pelo acesso à Série C do Campeonato Brasileiro, o Campinense já sabe quando vai encarar o Sergipe nos dois jogos de mata-mata da Série D. O primeiro confronto já é neste domingo, às 16h, em Aracaju, enquanto o segundo, em Campina Grande, vai acontecer no dia 18 deste mês, num sábado, às 15h. Já focado nessas partidas, o volante Rafinha, capitão da Raposa, reconheceu a força dos sergipanos, mas acredita que o regular time rubro-negro está pronto para lutar pela classificação.

Aos 25 anos, Rafinha é sergipano, ou seja, vai reencontrar as suas raízes justamente num jogo tão importante para o momento do Campinense Clube. Afinal de contas, o time volta a disputar um mata-mata de Série D depois de três anos. O volante, porém, destaca que o trabalho de Ranielle Ribeiro e dos seus comandados é no jogo a jogo, por isso, a preparação para encarar a equipe colorada começa agora.

— Eu, por ter nascido em Sergipe, por ser aracajuano, conheço bem a equipe e sua tradição. Ainda não havíamos parado para pensar nos nossos possíveis futuros adversários. Pensamos sempre jogo a jogo, levando cada partida como uma final, e agora sim, é o momento de começarmos a nossa preparação para a sequência da quarta divisão — disse Rafinha.
Classificado com a segunda colocação do Grupo 3, o Campinense protagoniza uma Série D de muita regularidade. Até aqui foram 14 jogos disputados, com sete vitórias, quatro empates e três derrotas, um aproveitamento de 59,5%. O retrospecto no ano de 2021 é muito positivo, já que a Raposa faturou o Campeonato Paraibano no primeiro semestre.
Sergipe chega ao mata-mata da Série D com uma campanha também regular
(Foto: divulgação – CSS)
A partir de agora, porém, o nível de dificuldade para o time de Campina Grande vai ser elevado. Isso porque vai começar o mata-mata da Série D. E para seguir no caminho do acesso, a Raposa vai precisar bater o Sergipe, time de campanha semelhante nessa primeira fase da quarta divisão nacional. Em 14 partidas jogadas pelo Grupo 4, os sergipanos venceram seis, empataram cinco e foram derrotados em três ocasiões, um aproveitamento de 54,8%.
— O Sergipe é um clube grande, de camisa, que chegou no mata-mata não atoa. Agora temos que escutar o que o Ranielle tem a falar no decorrer da semana, estudar o máximo que der e trabalhar dobrado para que possamos fazer uma boa competição — afirmou Rafinha.
Na Série D, para se chegar ao acesso, um time precisa passar por três eliminatórias: 16 avos de final, oitavas e quartas. Lembrando que na última vez que o Campinense chegou ao mata-mata, terminou a campanha batendo na trave pela vaga na Terceirona. Foi em 2018, quando a Raposa caiu nos pênaltis para o Ferroviário, que terminou sendo o campeão brasileiro.
Neste ano, Rafinha enxerga um Campinense mais pronto, ressaltando os tabus que o time conseguiu bater ao longo da temporada. Para ele, os sinais são mais do que positivos.
— Eu acredito que estamos prontos para essa trajetória rumo ao acesso. Vamos dedicar a semana a nos prepararmos ainda mais para dobrarmos a nossa meta. Vejo o nosso momento e nossa regularidade com ótimos olhos. Tem sido um ano mágico para o Campinense, onde quebramos grandes tabus como quatro anos batendo na trave do estadual, três anos sem vencer fora de casa, quinze anos sem ganhar do América-RN, então a nossa avaliação é extremamente positiva, claro que podemos melhorar, mas estamos trabalhando dia a dia para podermos crescer na competição — completou.
Rafinha reconhece força do Sergipe, mas garante Campinense pronto para o mata-mata da Série D
(Foto: Samy Oliveira – Campinense)
Campinense visita o Sergipe neste domingo, às 16h, no Estádio Batistão, em Aracaju. Fazer um bom resultado fora de casa é de suma importância nessa disputa acirrada para se manter na Série D e seguir vivo na luta pelo acesso.