As Paralimpíadas Escolares 2021 já estão a todo vapor em São Paulo, onde a delegação paraibana, composta por 80 membros, entre paratletas, técnicos e dirigentes, vai em busca de melhorar a marca alcançada na última edição da competição. Em 2019, o time da Paraíba terminou na sexta colocação no quadro geral de medalhas, e foi o primeiro entre os estados do Norte e Nordeste. A abertura oficial do evento acontece na noite desta terça-feira, mas a primeira parte das disputas já estão acontecendo desde a última segunda-feira.
Essa primeira parte da competição consiste em testes para a classificação funcional dos paratletas, que vai dizer em qual classe cada um competirá. No evento, além da divisão por faixa etária, também existem algumas especificidades de acordo com o grau de deficiência de cada participante. Passado esse primeiro momento, nesta quarta-feira as competições começam de fato. Mas, antes disso, na noite desta terça-feira, será realizada a cerimônia de abertura, que não receberá público, para evitar aglomeração, sendo transmitida pelos canais oficiais do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), organizador do evento.
Por não terem acontecido as competições seletivas neste ano e existirem restrições de treinamento para os paratletas, por conta da pandemia, ainda existe uma dúvida sobre como será o desempenho dos representantes paraibanos no evento, mas, ainda assim, o coordenador do paradesporto da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) do estado, Jean Klaud Azevêdo, tem a expectativa de que os representantes paraibanos consigam melhorar a classificação geral, em relação à última edição da Paralimpíadas Escolares.
“Apesar dessas dificuldades, estamos muito confiantes em relação ao que nossa equipe será capaz de fazer. Acreditamos que vamos brigar para melhorar o nosso desempenho geral e devemos ter um número de medalhas muito positivo”, disse o coordenador.
A delegação paraibana competirá em nove modalidades: badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, paratletismo, judô, natação, tênis de mesa e parataekwondo. A maior expectativa de medalhas é no paratletismo, pois a Paraíba tem um enorme histórico de revelar grandes talentos em Paralimpíadas Escolares, a exemplo de Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m da classe T47 para atletas amputados de braço abaixo do cotovelo.
