Zico ganha edição da biografia ‘Índio, o herói de 57’ e elogia livro que narra a história do paraibano ídolo do Flamengo

Atacante cabedelense marcou época na década de 1950, quando defendeu o Flamengo e foi convocado para a Seleção Brasileira, sendo o primeiro paraibano a jogar uma Copa do Mundo.

Zico recebe obra que conta a história de Índio. Foto: Divulgação

A biografia ‘Índio, o herói de 57’, obra escrita por Fábio Henrique Alves, que narra a história do paraibano Aluísio Francisco da Luz, mais conhecido por Índio, foi abençoada pelo maior ídolo do Mengão: Zico. O galinho recebeu das mãos do autor uma edição do livro, durante encontro no Rio de Janeiro. A obra traz alguns momentos do ex-jogador durante toda a sua carreira, como na conquista do tricampeonato do clube carioca, a liderança no vestiário e a sua volta à Paraíba em 1952.

Para Fábio Henrique Alves, ter recebido elogios do maior nome da história do Flamengo foi um motivo de orgulho e reconhecimento por todo o trabalho realizado no livro ‘Índio, o herói de 57’.

O fruto do nosso trabalho e a inspiração em cada letra ser tão bem recebido por um nome gigantesco como Zico, mostra toda nossa seriedade empenhada nesta obra. É uma alegria indescritível esse momento. Com certeza nosso livro foi abençoado pelo eterno camisa 10 do Flamengo, afirmou.

Zico ressaltou a importância histórica do paraibano Índio para o Flamengo e parabenizou o projeto idealizado por Fábio, que foca num resgate histórico importante para o craque cabedelense.

Nomes de peso merecem grandes reconhecimentos. Esse livro narra a história de um craque nordestino, vindo da Paraíba, que brilhou e abriu portas no Flamengo e na Europa. Índio merece muito esse momento. Gostaria de parabenizar Fábio e todos que desenvolveram essa obra-prima. Com certeza lerei e muito me alegre ser honrado com esse encontro, disse o galinho.

Livro "Índio, o herói de 57" foi lançado na Gávea — Foto:
Livro “Índio, o herói de 57” foi lançado na Gávea — Foto: Divulgação / Livros de Futebol

Índio saiu cedo da Paraíba. Com a perda do pai quando ele tinha sete anos de idade, o lendário jogador se mudou com a mãe para o Rio de Janeiro. Lá, o paraibano construiu uma carreira gloriosa no futebol. O cabedelense foi um dos primeiros nordestinos a defender a camisa da seleção brasileira, o primeiro paraibano a disputar uma Copa do Mundo, o primeiro negro a vestir a camisa do Espanyol, além de ter marcado época no Flamengo, na década de 50.

Índio se destacou no Flamengo na década de 50, sendo tricampeão carioca (1953-55), e artilheiro do tri, em um time que contava com grandes nomes da história do esporte, como Zagallo, Evaristo de Macêdo, Benítez, Joel, entre outros grandes nomes da história do Flamengo.