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CBF autoriza, mas Campinense esbarra em curto prazo e em recusa do Guarany, e jogará sem torcida

De acordo com direção do clube, clube recebeu sinal verde para a realização de um evento teste, mas curto prazo para envio de ofício inviabilizou retorno de torcedores

Publicado em 22/09/2021 às 16:42


                                        
                                            CBF autoriza, mas Campinense esbarra em curto prazo e em recusa do Guarany, e jogará sem torcida
Foto: Ascânio Pacelli / Sejel-PB

O Campinense, na linguagem do futebol, lutou até os 45 minutos do segundo tempo, mas não será no próximo sábado, quando recebe o Guarany de Sobral, pelas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, que enfim reencontrará o seu torcedor. Isso porque a Raposa tinha até às 16h desta quarta-feira para comunicar à CBF, junto com o Guarany de Sobral, que as equipes receberiam torcida em seus respectivos estádios. No entanto, o Cacique do Vale abriu mão do público nas duas partidas, afirmando que, de acordo com o Decreto Municipal, não está liberada a presença de torcida no Estádio do Junco, em Sobral. Sob esse argumento, o clube não concorda com a presença de torcida na partida do próximo sábado, no Amigão.

A autorização da entidade máxima do futebol brasileiro de que os clubes que estão nas oitavas da quarta divisão poderiam receber torcida em seus estádios, divulgada nesta quarta-feira, parecia ser a luz no fim do túnel que a Raposa buscava para depois de 19 meses enfim reencontrar o seu saudoso torcedor, porém, o decreto estadual vigente na Paraíba até o dia 30 de setembro não flexibiliza o retorno de público às praças esportivas regidas pelo executivo estadual. A situação, todavia, aparentava estar próxima de ser contornada, uma vez que o presidente do Campinense, Phelipe Cordeiro, e o diretor-executivo, Rômulo Farias, receberam do governador João Azevêdo (Cidadania), um sinal verde para a realização de um evento teste com a presença de até 1000 torcedores no Amigão. De acordo com o diretor de comunicação raposeiro, Danylo Maia, o curto prazo de tempo para a viabilização da autorização junto ao Ministério Público dificultou o pleito.

— Estivemos com o governador através de Rômulo (Farias) e Phelipe (Cordeiro). Na ocasião, João Azevêdo se manifestou favorável a um evento teste de até no máximo 1.000 pessoas. Em seguida nos orientou a buscar o aval do Ministério Público para entrarmos com um pedido formal para esta autorização — afirmou.

Uma reunião chegou a ser agendada com o procurador de Justiça do Ministério Público da Paraíba, Valberto Lira, no entanto, a falta de tempo hábil para que a documentação necessária fosse enviada à CBF, assim como a negativa por parte do Guarany de Sobral em receber o seu torcedor no Estádio do Junco, na partida de volta, fizeram cair por terra o sonho raposeiro em rever o seu torcedor nas arquibancadas do Amigão, algo que Danylo taxou como "absurdo".

— É um absurdo! Todos os setores da sociedade já deram o seu primeiro passo para um retorno gradativo. Por que não o futebol? Por que não o Campinense? Nós não temos a pretensão de lotar o Amigão, queremos apenas dar o primeiro passo — desabafou.

Governador se mostra contrário 

Em fala à imprensa nesta quarta, o governador João Azevêdo se mostrou contrário ao retorno dos torcedores às praças esportivas do estado. De acordo com João, há um receio por parte das autoridades sanitárias e epidemiológicas que aconteça na Paraíba o que aconteceu no Rio de Janeiro e Minas Gerais, estados que permitiram o retorno de público às arquibancadas e tiveram nos dias seguintes um aumento significativo de casos do novo coronavírus.

— Nós sabemos o que acontece com uma torcida na hora de um gol. O futebol é empolgante. O futebol faz com que as pessoas de uma forma imediata, como resposta a um gol aja naturalmente, com abraços. Isso tem provocado e pode provocar questões como tivemos no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Nós não vencemos a pandemia. Nós estamos no meio da pandemia. Estamos com números muito bons. Nos dá um respiro, mas nós não vencemos totalmente. Precisamos vacinar. Só temos 30% da população com as duas doses e isso me preocupa. Para você ter um repique é a coisa mais fácil do mundo — pontuou.

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Pedro Pereira

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