ESPORTES
Corinthians vence o Atlético Paranaense e é hepta da Copinha
Fernando Henrique e Jadson são os heróis do título no lotado Pacaembu.
Publicado em 25/01/2009 às 15:37
Do G1
Pacaembu lotado, com mais de 34 mil pessoas, e a 14ª final do Corinthians, equipe recordista de títulos na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Tudo a favor dos donos da casa, que não decepcionaram e venceram o Atlético Paranaense por 2 a 1 na final da edição 2009, neste domingo. Assim, o Timão levanta a taça pela sétima vez, distanciando-se do Fluminense, rival mais próximo em conquistas do torneio, com cinco. Os heróis da vitória foram Fernando Henrique e Jadson, que marcaram dois golaços. Assista aos melhores momentos ao lado.
O Corinthians começou marcando forte e dificultando demais as ações ofensivas do Atlético-PR. Empurrado por sua torcida, o time paulista foi, desde o apito inicial, em busca da vitória, mas o Furacão não se apequenou e também jogou aberto, sem medo. E o primeiro lance perigoso contra a meta paranaense aconteceu aos 14 minutos: Bruno cobrou falta da ponta direita direto para o gol. Santos espalmou e mandou a bola a escanteio.
A resposta do Furacão veio aos 22: Raul cobrou falta da esquerda, e o goleiro André espalmou para fora da área, sem tentar segurar por causa da força do chute. A melhor chance até então foi aos 30, quando Bruno arrancou em direção à área, passou por um marcador e mandou uma bomba de canhota. O goleiro rubro-negro salvou o que seria o primeiro do Timão. A partida seguiu equilibrada, com a posse de bola próxima dos 50% para cada time.
Aos 34, Fransérgio pegou uma sobra na entrada da área e chutou forte de direita, por cima do gol de André. Cinco minutos depois, outra boa oportunidade para o Timão: após tabela pelo alto na área, Jadson recebeu de Boquita de frente para o gol, mas bateu mal de canhota, longe da meta rubro-negra. Aos 44, Lucas recebeu cruzamento da direita na medida, chutou bem de esquerda, mas a bola passou raspando a trave esquerda do arqueiro corintiano. Fim de primeiro tempo.
Na segunda etapa, uma chance inacreditável para o Corinthians, aos três minutos. Marcelinho tentou chutar da direita, e a bola sobrou para Douglas, que, sozinho, na cara do gol, chutou por cima do travessão. Lamentos em campo e nas arquibancadas. Aos 11 minutos, o árbitro Fabio de Jesus Volpato Mendes expulsou o lateral-esquerdo Bruno, que fez falta sobre Fernando Henrique ao empurrar o rosto do adversário com a mão direita. Melhor para o Corinthians, que assim ficou com um homem a mais em campo.
Nervosos, os dois times passaram a errar passes em demasia. Melhor para ambos que houve a parada técnica aos 15. Tempo para refrescar a cabeça e ouvir algumas palavras dos treinadores. Até os 21 minutos do segundo tempo, o Timão havia concluído 11 vezes ao gol, contra seis do Furacão.
Aos 25, um lindo lance. Após cruzamento da direita, Fernando Henrique se jogou para cabecear e jogar a bola no canto direito de Santos, que conseguiu desviar pela linha de fundo com as pontas dos dedos. E o Corinthians cresceu na partida. Aos 27, Douglas arriscou de fora da área, para outra boa defesa do arqueiro do Furacão. Até que aos 30, não teve jeito. Fernando Henrique chutou da entrada da área e mandou a bola no ângulo direito, sem chance para Santos. 1 a 0 Timão, e a Fiel foi à loucura no Pacaembu.
Pouco depois, aos 38, Jadson fez mais um golaço para o time alvinegro ao acertar uma bomba de perna esquerda, também no ângulo direito. 2 a 0 no placar e gostinho de hepta na garganta dos corintianos. Mas, um minuto depois, a zaga vacilou, Patrick se infiltrou pelo meio e tocou na saída de André, para fazer para o Furacão e diminuir um pouco a festa paulista. Afinal de contas, ainda faltavam alguns minutos para o apito final. Aos 41, Boquita foi expulso ao chutar a bola para longe após uma falta marcada.
E os paranaenses foram para cima com tudo. Aos 47, Guilherme também foi expulso ao dar um chute por trás em Dênis, que ia em direção ao gol do Timão, que ficou com nove em campo. Mas não havia mais tempo de o Atlético-PR aproveitar a vantagem númerica. Fim de jogo, e os corintianos puderam gritar pela sétima vez que são campeões da Copinha.
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