Meninas tentam repetir Pequim

Há quatro anos, o vôlei feminino do Brasil conseguia a maior glória de sua história: a medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim. O rival, naquela época, era os Estados Unidos, que ficou impotente diante das inspiradas meninas de Zé Roberto Guimarães.

Depois de um novo ciclo olímpico, Brasil e Estados Unidos não saíram do pedestal. Hoje, às 14h30, as duas equipes voltam a se enfrentam em Londres, valendo o bicampeonato para as brasileiras.

É bem verdade que os quatro anos que separam uma final de outra foram mais favoráveis às americanas. Construíram um time sólido que ganhou as principais competições no período. Nos Jogos de Londres, ainda não sabem o que é derrota - e isso inclui até um 3 a 1 contra o Brasil.

Mas final é final. E é pensando assim que Zé Roberto Guimarães pode se transformar neste sábado no primeiro brasileiro tricampeão olímpico - ganhou com a seleçãode vôlei masculino em Barcelona-92 e com as meninas em Pequim-08.

Experiente, o treinador tratou de dar moral às jogadoras, especialmente à levantadora Dani Lins. Aos 27 anos, ela chamou a responsabilidade e ganhou o respeito do grupo. Na final deste sábado, contra os Estados Unidos, estará nas mãos da pernambucana a missão de encontrar as atacantes brasileiras para superar o favoritismo das americanas.

“Contra o Japão, na semifinal, ela fez um jogo taticamente perfeito. Errou pouquíssimo e fez um jogo fantástico”, elogiou Zé Roberto.

A opinião é compartilhada pela capitã Fabiana. “A Dani está num momento incrível, a equipe toda confia nela. Ela está muito tranquila, ouvindo muito o Zé”.