ESPORTES
Pantera lembra 2011 e minimiza rivalidade
Com um histórico de disputas acirradas, dentro e fora de campo, Campinense e Fortaleza se enfrentam e semifinais da Copa do Nordeste.
Publicado em 19/02/2013 às 6:00
Pela primeira vez, desde a polêmica Série C de 2011, Campinense e Fortaleza vão se enfrentar em partida que é válida pelas semifinais da Copa do Nordeste. Com um histórico bastante acirrado, as duas equipes, protagonistas na disputa judicial que culminou no rebaixamento da Raposa à Série D, vão ter a oportunidade de, dentro de campo, resolver as pendências que ficaram daquela temporada.
E quis o destino que um dos principais personagens de toda essa história estivesse novamente em campo, pela Raposa, para encarar o time cearense.
O goleiro Pantera, titular na campanha daquela temporada e atual dono da camisa 1 do Rubro-Negro, é um dos jogadores que mais se identificam com os torcedores do Campinense e que sofreu na pele todos os problemas com aquele rebaixamento. No entanto, o goleiro disse que a Raposa não tem que entrar em campo pensando em revanche, mas focado na busca pela classificação.
"A gente não pode querer levar esse sentimento de revanche para dentro do campo. Essa questão tem de ser deixada para trás e o pensamento do Campinense tem que ser voltado para esse momento que a gente vem passando, e é muito bom. Mas é claro que a gente lembra muito bem do que acontece. A gente sentiu na pele as consequências daquele rebaixamento e a gente lamenta muito o que aconteceu, mas tem que se pensar no atual momento", comentou o jogador rubro-negro.
Apesar de demonstrar ainda um certo rancor com relação ao Fortaleza, é notável que a maior insatisfação por parte dos jogadores do Campinense é mesmo com o CRB. O clube alagoano foi, segundo os raposeiros, o responsável por facilitar a vida do tricolor cearense, que dependia de uma goleada para escapar do rebaixamento e mandar o time paraibano para a quarta divisão do futebol nacional.
"A gente sabe que o Fortaleza fez tudo, correu atrás de todos os meios para se manter na Série C daquele ano. A mágoa maior que a gente ficou foi por conta do CRB, que aceitou passar por aquela situação e acabou prejudicando a gente.
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