Ex-delegada que entregou veneno no Roger tem inquérito arquivado

Juiz decide trancar inquérito policial que investigava a ex-delegada Divani Pinto por tentativa de homicícidio. Ela foi flagrada entregando veneno no presídio do Roger.

Da Redação

O juiz titular do 1º Tribunal do Júri, Marcos William, decidiu trancar o inquérito policial que investigava a ex-delegada Divani Pinto por tentativa de homicícidio. Ela foi flagrada pela TV Cabo Branco (veja vídeo ao lado) em 24 de outubro do ano passado entrando no presídio do Roger com potes de veneno que seriam colocados na comida de dois presos acusados de matar seu ex-marido.

O juiz informou que decidiu trancar o inquérito porque entendeu que não houve tentativa de homicídio e sim um flagrante preparado. “Os atos preparatórios não são puníveis, é a mesma coisa da pessoa que contrata um pistoleiro para matar alguém e o fato não ocorrer”, explicou o juiz. Ele ainda disse que desta decisão não cabe recurso.

A ex-delegada Divani Pinto já havia sido condenada a três anos de prisão pelo juiz da segunda Vara Criminal de Bayeux, José Edvaldo Albuquerque de Lima, por tentativa de suborno a dois policiais militares. A pena foi revertida em duas prestações de serviço.

Flagrante

A advogada e ex-delegada Maria Divani de Oliveira Pinto foi detida ao ser flagrada entregando veneno ao preso Argemiro de Sousa Gomes. O veneno seria colocado na comida dos irmãos Lindoberto e Lindoaldo dos Santos, condenados pelo assassinato do marido da ex-delegada.

Todo o flagrante preparado pela direção do presídio foi filmado pela TV Cabo Branco. A polícia considera as possibilidades de vingança contra os presos, mas também a possibilidade de um suposto envolvimento dela no crime e, portanto, queima de arquivo.