Acusado de matar policial em casa lotérica de São Paulo é preso na PB

Operação conjunta encontrou na PB o acusado de tentar assaltar uma casa lotérica em março, em Santo Amaro. Na ocasião, dois clientes foram mortos.

Karoline Zilah
Com G1

As Polícias Civil e Rodoviária Federal (PRF) encontraram na Paraíba um dos acusados de tentar assaltar uma casa lotérica em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Dois clientes foram mortos na ação criminosa, entre eles um policial aposentado. Os assaltantes fugiram sem levar nada do estabelecimento e nem dos clientes.

O crime aconteceu no dia 23 de março e foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento, o que facilitou a identificação do envolvido. Outros dois suspeitos continuam foragidos.

De acordo com a assessoria de imprensa da PRF-PB, o paraibano Edmilson Oliveira Pinto, de 23 anos, estava usando um nome falso, Tiago Francisco Pereira. Ele foi denunciado anonimamente. Ele estava na casa de parentes no sítio Cupiaçu, no limite entre os municípios de Alhandra e Caaporã.

Ele está preso na sede da PRF em João Pessoa e será transferido para a Central de Polícia, onde ficará à disposição da Justiça. Ele também foi autuado por falsidade ideológica, por estar usando uma cédula de identidade falsa.

Acusado de matar policial em casa lotérica de São Paulo é preso na PB

A prisão

A operação foi realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas da Paraíba, em parceria com o Núcleo de Operações Especiais (NOE), da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com o delegado Leonardo Souto Maior, a prisão do paraibano Edmilson aconteceu por volta das 5h e não houve resistência. Contra ele, existia um mandado de prisão pelo duplo latrocínio.

“De posse do mandado e com informações de que ele estaria escondido em Caaporã, montamos a operação conjunta e depois uma campana no Centro da cidade, aguardando o momento certo de agir”, disse o delegado Leonardo.

O caso

Segundo as investigações, o dia era de grande movimentação na lotérica devido às apostas na Mega-Sena, que estava acumulada. Dois homens invadiram o estabelecimento e anunciaram o assalto, enquanto um terceiro ficou esperando na rua.

O policial militar reformado José Carlos Ribeiro, de 68 anos, chegou a dar voz de prisão para os ladrões, mas não disparou o revólver. O terceiro assaltante que estava na frente da lotérica atirou. O policial e outro cliente foram atingidos várias vezes.

Segundo o delegado plantonista do 11º DP, Danilo Alexíades, os ladrões deixaram cair R$ 1,9 mil  que tinham recolhido dos caixas. Depois da fuga, as cédulas ficaram espalhadas pelo chão. Os assaltantes fugiram sem levar nada. E ainda tiveram de abandonar uma motocicleta, que foi apreendida pela polícia.

Atualizada às 10h07