Operação fecha fábrica de explosivos contra ataques a caixas de bancos

Bombeiros de Sousa apreenderam cerca de 200 kg de material irregular. Operação em quatro estados combate ataques a caixas eletrônicos. Exército incinerou produtos.

Karoline Zilah

Uma operação sigilosa do Corpo de Bombeiros de Sousa, em parceria com Grupo Tático Especial da Polícia Civil, fechou uma fábrica clandestina de explosivos e fogos de artifícios. De acordo com o major Carlos Jean, a casa localizada na comunidade Bela Vista, no bairro da Guanabara, representava grande perigo à população. Foram apreendidos cerca de 200kg de substâncias utilizadas no preparo e de explosivos já prontos para revenda.

Apesar da fiscalização acontecer rotineiramente, o Corpo de Bombeiros intensificou as investigações no Sertão junto à Polícia Civil para reforçar a operação de segurança conjunta que acontece na Paraíba, em Pernambuco, no Ceará e no Rio Grande do Norte. Um dos objetivos é combater o acesso de assaltantes ao material explosivos e evitar, assim, mais ataques a caixas eletrônicos.

"A Companhia dos Bombeiros de Sousa já fiscalizava a revenda ilegal de fogos, mas, como foi firmado esse compromisso entre as secretarias interestaduais, nós resolvemos nos unir à Polícia Civil e intensificar os trabalhos", explicou o major.

Dois homens foram detidos e autuados pelo crime de fabricação e comercialização de artigos explosivos irregularmente. Um dos envolvidos foi identificado como Renato Fogueteiro. Os dois pagaram fiança e vão responder ao inquérito em liberdade.

Entre as substâncias encontradas, estavam pólvora, sulfato de alumínio, enxofre e vários tipos de cloreto. Também foi apreendido um caminhão carregado de carvão, por isso foi solicitada a presença de representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Operação fecha fábrica de explosivos contra ataques a caixas de bancos

A operação Chinês aconteceu na terça-feira (16) e o material apreendido foi incinerado na quarta-feira (17). Por medida de segurança, a queima dos produtos aconteceu em vala aberta com quatro metros de profundidade num lixão nos arredores da cidade. A incineração foi realizada pelo Exército, que é responsável pela regularização da fabricação e venda de produtos explosivos.