Sarkozy e Hollande intensificam campanha

Em comícios, Sarkozy reuniu simpatizantes em Toulouse e Hollande promoveu um ato público no Estádio de Bercy, em Paris.

A uma semana do segundo turno das eleições presidenciais da França, marcado para o próximo domingo, os candidatos intensificam suas campanhas e miram os discursos nos indecisos. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, que tenta a reeleição, destaca o “orgulho de ser francês”, enquanto seu adversário François Hollande, com a vantagem de ter saído na frente no primeiro turno, discursa em tom de vitória e exaltando os valores do país. Informações da Agência Brasil.

Anteontem, o dia foi de comícios. Sarkozy reuniu simpatizantes em Toulouse, já Hollande promoveu um ato público no Estádio de Bercy, em Paris. Com um discurso voltado para o nacionalismo, Sarkozy citou as dificuldades causadas pela imigração e destacou a identidade nacional francesa, celebrando a nação e suas fronteiras.

“[Peço] que se orgulhem de serem franceses”, disse Sarkozy, que acrescentou ainda recusar-se a ver a França a “se diluir na globalização”. Ele aproveitou ainda para reagir às críticas daqueles que o condenam pela aproximação com a extrema direita. Segundo o presidente, essas pessoas são “stalinistas do século 21”. O próximo comício dele será hoje em comemoração ao Dia do Trabalho.

Em um estádio lotado, na capital francesa, Hollande reiterou temas tradicionalmente mencionados pelos integrantes do Partido Socialista – união, República, laicidade (sem vínculos religiosos), educação e juventude. De forma bem-humorada, Hollande criticou Sarkozy e disse que ele estava “brincando com fogo” ao “tentar colocar a imigração e os estrangeiros no coração desta campanha”.

Amanhã está marcado o último debate, antes das eleições de domingo, entre Hollande e Sarkozy. Pesquisa, divulgada anteontem, indica que a distância entre os candidatos diminuiu dois pontos percentuais, mas a vantagem de Hollande permanece. Conforme o Instituto de Pesquias LH2, o socialista deve vencer no segundo turno com 54% dos votos contra 46% do atual presidente conservador.