Nesta terça-feira (11), faz 20 anos da morte de Renato Russo. Seu destino trágico foi semelhante ao de Cazuza, outro grande nome do rock brasileiro da década de 1980. Os dois sucumbiram ao vírus da Aids, numa época em que a doença ainda não tinha controle.
Esses 20 anos que nos separam da morte de Renato Russo já são suficientes para confirmá-lo como um dos mais poderosos ícones de todo o rock brasileiro. E, certamente, o mais cultuado entre os que despontaram na década de 1980.
Temos fidelíssimo retrato de Renato Russo no documentário Rock Brasília, dirigido pelo paraibano Vladimir Carvalho. Outro paraibano, o jornalista Carlos Marcelo, conta a história do artista no livro O Filho da Revolução. São essenciais.
O melhor de Renato Russo está na discografia do Legião Urbana, muito mais do que nos trabalhos que fez fora do grupo. Sua voz lembra a de Jerry Adriani, ídolo da Jovem Guarda. Suas canções harmônica e melodicamente muito simples se transformaram em grandes hits. Suas letras, a um só tempo, misturam as dores individuais com o Brasil do seu tempo.
Renato Russo é adorado por uma legião de fãs. Sua música está atravessando os anos. Lá se vão duas décadas sem ele!
