Aécio, a memória de Tancredo e o outro nome de Minas

Tancredo (com Jango ao seu lado) sobre o caixão de Vargas. Mais tarde, seria Tancredo sobre o caixão de Jango coberto pela bandeira da anistia.

São cenas da História do Brasil que a banalização de tudo está apagando. Deletando da memória. Ou nem ao menos inserindo na memória.

Aécio, a memória de Tancredo e o outro nome de Minas

Tancredo e Ulysses. Artífices (como tantos outros) da redemocratização. Personagens que, na longa noite brasileira, enxergaram o amanhecer. Como diziam as protest songs da época.

Aécio, a memória de Tancredo e o outro nome de Minas

Liberdade é o outro nome de Minas!

Bradou Tancredo, da sacada do Palácio da Liberdade!

Os netos estavam por perto. Um rapaz chamado Aécio. Uma moça chamada Andrea.

Aécio, a memória de Tancredo e o outro nome de Minas

Andrea chegava ao Rio Centro, naquela noite de 1981, quando a explosão dentro de um Puma evitou um ato de terror contra os que sonhavam com a liberdade.

Aécio, na agonia de Tancredo, ouviu do avô: “eu não merecia isto”.

Não faz tanto tempo que vimos essas cenas. Hoje, vemos garotos e garotas defendendo a volta dos militares (não sabem o que dizem!) num Brasil que nos deixa perplexos!

Aécio (voltando a Aécio) não rasgou sua biografia. Perdeu a oportunidade de ter uma biografia!

E fez muito pior: não foi justo com a memória do avô. Com a memória de um tempo.

Dr. Tancredo – um conservador que lutou por nossas liberdades – não merecia isto!