Justiça começa a julgar acusado de mandar matar padrinhos de casamento em Campina Grande

Defesa de Nelsivan Marques de Carvalho pediu o desmembramento. Justiça adiou julgamento de apenas um dos réus

Justiça começa a julgar acusado de mandar matar padrinhos de casamento em Campina Grande
Foto: Artur Lira

Depois de quase seis anos preso, o empresário Nelsivan Marques de Carvalho começou a ser julgado pelo Tribunal do Júri nesta segunda-feira (09), em Campina Grande. Ele é acusado de ter mandado matar os padrinhos do próprio casamento, na saída da festa, no dia 29 de março de 2014. Washington Luiz Alves de Menezes e Lúcia Santana Pereira foram assassinados a tiros. A previsão é de que o julgamento termine no início da noite de hoje.
Além de Nelsivan, iriam ser julgados hoje os réus Aleff Sampaio dos Santos e Maria Gorete Alves Pereira, também acusados de envolvimento no duplo homicídio. Mas o juiz do 2º Tribunal do Júri, Horácio Ferreira de Melo, decidiu adiar o julgamento de Aleff para o próximo dia 18, por falta de defensores. O de Maria Gorete foi mantido.
A defesa de Nelsivan também pediu que ele e Maria Gorete fossem julgados em dias separados, mas o pedido foi indeferido. A tese da defesa é de ausência de provas que indiquem a participação do empresário no crime, mas a denúncia do MP revela contatos frequentes entre ele e outros réus nos dias que antecederam as mortes.
Condenados
Dos seis denunciados pelo MP, três já foram julgados. Franciclécio de Fárias Rodrigues foi condenado a 54 anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado. Gilmar Barreto da Silva foi condenado a 37 anos e quatro meses de prisão. Já Samuel Alves da Silva deverá cumprir uma pena de 42 anos de reclusão.