Por ANGÉLICA NUNES
O Conversa Política bem que já levantou que o novo valor do auxílio emergencial daria para pagar apenas 51,59% da casta básica montada pelo Dieese em João Pessoa. O deputado estadual Anísio Maia (PT) decidiu fazer uma contra-prova sobre o que dá para o cidadão adquirir atualmente com o valor médio de R$ 250 pagos pelo governo federal às famílias brasileiras.
O petista foi às compras em supermercado da capital e decidiu ratear os itens da lista por 30, para atestar quando em alimentos o beneficiário do auxílio emergencial teria disponível para oferecer por dia à sua família.
O resultado foi da divisão foi: 125g de cuscuz, 59g de açúcar, 78g de feijão, 100 de arroz, 12 de manteiga, 13 de leite em pop, 40 g de farinha, 30 ml de óleo e 6 g de café, 60 g de macarrão, uma batata, uma banana e uma tomate. Em dinheiro, esta divisão daria apenas R$ 8,33 diários para as compras.
“Vou mandar para Paulo Guedes (ministro da Economia responsável por fixar o valor), para desafiá-lo a conseguir sobreviver com o que ele está oferecendo ao povo brasileiro através desse auxílio emergencial”, comentou Anísio Maia.
Para Anísio Maia, o auxílio emergencial não condiz com as necessidades das famílias em dificuldades e que deixa uma dúvida na cabeça de muitos e muitas que dele precisam: “O que priorizar?”.
