Capas de cordel com trechos de músicas contam a trajetória de Juliette no BBB21

A arte foi feita por fã e é mais uma homenagem para a paraibana.

Capas de cordel com trechos de músicas contam a trajetória de Juliette no BBB21
Reta final: fã de Juliette faz capas de cordel contando a trajetória da paraibana dentro do BBB 21. Foto: (Arquivo/Renata Cavalcante).

O sucesso e carisma da advogada e maquiadora Juliette Freire, participante do BBB21, já ultrapassou as telas da TV e agora se encontra também na ponta do lápis da professora de inglês Renata Cavalcante, fã de sua conterrânea que resolveu dar um brilho a mais para a reta final da sister dentro do reality. Ela fez capas de cordel com trechos de músicas que narram a trajetória da paraibana dentro do programa.

O reality show acaba na terça-feira (4), então Renata, que sempre pensou em fazer algo para Juliette, viu a oportunidade perfeita. Desde que começou a ver o programa a professora queria fazer uma homenagem, mas sempre deixou para depois. Este foi o primeiro desenho que ela botou na ponta do lápis para a advogada.

Capas de cordel com trechos de músicas contam a trajetória de Juliette no BBB21
Capas de cordel com trechos de canções ilustram tudo que Juliette Freire passou dentro do BBB 21. Foto: (Arquivo/Renata Cavalcante).

Ela usou músicas para ilustrar, pois queria que o desenho ficasse mais original. São canções que Juliette citou dentro da casa ou que a artista sentiu que casava com a história da paraibana. “Quando eu vi já estava encaixando vários momentos com músicas que ela gosta”, explica.

Renata, que é de Bananeiras, mas mora em João Pessoa, relata que logo de cara sentiu uma conexão com Juliette. A professora também ama a cultura do nordeste. Fã de cordel e xilogravura, ela também fotografa e já fez uma exposição sobre o Sertão, chamada ‘O Sertão Vive’.

Capas de cordel com trechos de músicas contam a trajetória de Juliette no BBB21
Professora de inglês Renata Cavalcante fez arte de cordel para Juliette Freire. Foto: (Arquivo/Renata Cavalcante).

“(…) A princípio quando ela passou por todo aquele momento difícil, que ela foi excluída e sofreu um pouco de xenofobia, eu me identifiquei assim como muitas pessoas, muitos nordestinos inclusive, já em algum momento da vida passaram por algo parecido e você meio que tem aquela empatia do ‘nosso sei como é isso’. Aí você já pegou para si e você queria proteger essa menina o tempo todo”, conta a professora.

Desde a primeira semana no reality, o jeito de Juliette causou incômodo por parte do elenco e a paraibana enfrentou uma exclusão por parte de outros participantes. A cantora curitibana Karol Conká era a que mais se incomodava com a advogada e assim promoveu parte da perseguição que Juliette sofreu.

Em uma fala dentro do programa, a cantora criticou o jeito de falar da paraibana, implicando que seria mais educada que a paraibana por ter nascido no Paraná.

“Me disseram que lá, na terra dessa pessoa, é normal falar assim. Eu sou de Curitiba. É uma cidade muito reservadinha. Tenho os meus costumes. Tenho muita educação para falar com as pessoas. Eu tenho meu jeito brincalhão, mas reparem que eu não invado, não desrespeito, eu não falo pegando nas pessoas”, disse Karol.

Essa perseguição fez com que Juliette, aqui fora, se tornasse um símbolo de resistência nordestina – o que não foi diferente para Renata. Apesar do programa está acabando, a marca que a paraibana fez será inesquecível. Para a professora, sua conterrânea representa o Nordeste.

“Ela faz questão de representar o nordeste. Ela fala muito disso, que era o que queria levar para o Brasil. Ela sempre fala muito bem do Sertão, da Paraíba, João Pessoa, Campina Grande (…) Tem nem o que falar mais, e espetacular”, completa a Renata.