Campina Grande tem 35 bairros que apresentam risco médio de proliferação do Aedes aegypti

Distrito de São José da Mata é a única localidade da cidade que apresenta alto risco

Foram vistoriadas 7.790 residências em Campina Grande e a maioria dos focos do mosquito estavam em recipientes ao nível do chão – Foto: Divulgação/Codecom

A prefeitura de Campina Grande divulgou o resultado de um levantamento sobre o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti no município. O município apresenta 1,7% das casas vistoriadas com focos do mosquito, e cerca de 35 bairros da cidade têm risco médio de proliferação do mosquito. O distrito de São José da Mata foi a única localidade da cidade com alto risco de proliferação.

Com esse resultado, o risco de proliferação das doenças provocadas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela, cai de alto para médio risco, de acordo com a classificação do Ministério da Saúde. No levantamento anterior feito pela Saúde do município, realizado em setembro, o índice era de 4,2%, o que corresponde a um alto risco.

Foram vistoriadas 7.790 residências em Campina Grande e a maioria dos focos do mosquito estavam em recipientes ao nível do chão, como os tonéis, cisternas e caixas d’água. Cerca de 85% dos focos estavam nos domicílios, percentual menor que o da pesquisa anterior, quando 93% dos registros estavam nas casas. Dos 53 bairros e localidades vistoriados na cidade, oito apresentaram índice de 0,2%. Os bairros com as menores taxas de infestação são Conceição, Cuités, Estação Velha, Jardim Continental, Monte Santo, Sandra Cavalcante, Tambor e Vila Cabral de Santa Terezinha.

Confira a lista completa sobre o levantamento de incidência de proliferação do mosquito Aedes aegypti em Campina Grande

No total, 17 locais ficaram com índice abaixo de 1%, ou seja, com baixo risco de proliferação das doenças e 35 ficaram entre 1 e 3%, o que representa risco médio. Apenas o distrito de São José da Mata apresentou resultado com alto risco, já que os Agentes de Combate às Endemias identificaram focos do mosquito em 5% dos imóveis visitados.